A mudança de postura da torcida do Palmeiras teve início desde o anúncio da escalação. Quando o telão eletrônico da Arena informou que Egídio seria o titular, já foram ouvidos aplausos mais altos que a normalidade e até mesmo gritos de “força Egídio”.
Durante a partida, o apoio prosseguiu. Se nas últimas partidas as arquibancadas reclamavam a cada erro do camisa 6, desta vez preferiram aplaudir os acertos. Já na reta final do confronto, o jogador chegou a ter o nome gritado pelos torcedores. No entanto, o técnico Cuca viu parte dos gritos como irônicos.
“É difícil para o Egídio. Em alguns momentos senti parte de ironia com ele. Teve aquele empurrão do verdadeiro torcedor e outra parte gritando por ironia. Espero que seja só hoje, porque o Egídio precisa do torcedor. Falei que foi inconsequente no passado, mas é nosso melhor lateral. O torcedor tem de ajudar o Egídio, que vai jogar mais do que está jogando", disse Cuca.
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Escalado como titular contra o Cruzeiro, Egídio não teve uma atuação ruim durante a partida em geral, mas desperdiçou um contra-ataque promissor e, pouco depois, o time mineiro marcou o gol da classificação às semifinais da Copa do Brasil. Na entrevista coletiva antes da partida contra o Avaí, Cuca já havia manifestado apoio ao atleta.