“É a força do Corinthians. Independente do elenco, a gente tem a obrigação e o peso da camisa de levar o Corinthians ao topo. A gente vai disputar a final da Copa do Brasil e ninguém acreditava na gente”, bradou o camisa 11, entre a empolgação e a cautela.
“Mas não ganhamos nada ainda. Corinthians não vai em busca de ser vice-campeão. Vamos em busca de ser campeão. Mas tem um time de qualidade do outro lado, Cruzeiro é um time cascudo com bons jogadores”.
A evolução corintiana dentro de campo é notória. O time que não conseguia sequer fazer prevalecer a boa fama de seu sistema defensivo antes da chegada de Jair Ventura, agora chega à final da Copa do Brasil com a moral de quem despachou o Flamengo sem perder nenhum dos dois jogos do confronto.
“A gente vinha fazendo isso também com o Osmar (Loss), mas o resultado não vinha vindo. Com o Jair a marcação está mais forte. A gente sempre falava que dependia dos jogadores, da gente estar mais concentrado, a gente não pode dar espaço para ninguém porque no Brasileiro todo mundo está jogando bem, e na Copa do Brasil a gente sabia da força do Flamengo. Foi a concentração e a marcação, e também aproveitar as oportunidades que a gente teve. Com esses três aspectos a gente cresceu”, analisou Romero.
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Resta agora saber se o paraguaio terá condições de ajudar o Timão no primeiro embate pelo título, no Mineirão, dia 10. Dois dias antes, Romero tem de se apresentar à seleção, onde ficaria para um período de treinos até a véspera da finalíssima, em Itaquera. O jogador, junto ao Corinthians, vai tentar entrar em um acordo com a AFP (Associação de Futebol do Paraguai).
