A atual temporada se apresentava tenebrosa, como outras recentes, mas já registrou um título corintiano em cima do Palmeiras dentro da casa alviverde e agora tem a possibilidade de cravar a terceira conquista nacional nos últimos quatro anos, graças a classificação à final da Copa do Brasil.
Além do espírito vencedor adquirido e da força de sua torcida, o estilo de jogo do Corinthians pouco se alterou nesse meio tempo. E para Gabriel esse talvez seja o segredo alvinegro. Prova disso foi a postura da equipe na semifinal contra o Flamengo.
“Time cascudo. Já é uma marca nossa, desde o ano passado. Um time copeiro dentro de campo, que sabe a hora de pressionar, a hora de marcar atrás da linha da bola. Isso deu certo. A equipe do Flamengo é de muita qualidade, tocam muito bem a bola. Nós não podíamos nos atirar de qualquer jeito”, explicou o volante, que na quarta-feira acabou ajudando como lateral direito.
“Se toma um gol lá atrás, fica mais difícil. A equipe foi consciente nesse aspecto, de marcar forte e, nos momentos que o Flamengo deu espaço, conseguir nos gols. No final, tivemos até alguns contra-ataques que poderíamos ter aproveitado melhor, para matar a partida. Mas não se joga uma decisão, se vence. Nós vencemos e passamos para a final”, concluiu.
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Se o Corinthians é o atual campeão Brasileiro e bicampeão Paulista, Gabriel pode chegar ao seu quarto título nacional. Desde 2015, o camisa 5 vem empilhando taças. A lista tem uma Copa do Brasil (2015) e um Brasileirão (2016) pelo Palmeiras, outro Brasileirão, mas pelo Timão (2017), além de dois Estaduais (2017 e 2018) também com a camisa preta e branca.
Nesse sábado, contra o América, de novo Gabriel pode ser utilizado improvisado na vaga de Fagner, desfalque certo em função de uma fibrose na coxa esquerda. Ralf tem sido o titular no meio de campo, à frente da zaga, e Mantuan perdeu espaço com Jair Ventura.