O Ministério Público do Paraguai está disposto a manter Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis no país para responder a acusação pelo uso de passaportes falsos. Em audiência realizada neste sábado, o promotor Osmar Legal solicitou a manutenção da prisão dos dois ex-atletas, com a alegação de perigo de fuga. Ambos já dormiram na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai.
"Eles agora vão esperar o que a juíza determinar quanto à medida cautelar. A Procuradoria pediu a prisão preventiva", disse Osmar Legal
Já a defesa considerou o uso de algemas um gesto abusivo e solicitou a prisão domiciliar, apresentando um endereço de imóvel. A alegação é que Assis, irmão de Ronaldinho, sofre com um problema cardíaco e necessitaria de cuidados. "Não foi anexada nenhuma documentação comprovando esse pedido sobre o Assis", comentou Osmar Legal.
Caso Ronaldiño: Fiscal se ratificó en pedido de prisión preventiva durante audiencia en el Juzgadohttps://t.co/asdSvOweYe pic.twitter.com/mIcnndwTw0
— Fiscalía Paraguay (@MinPublicoPy) March 7, 2020
A decisão da juíza responsável sobre o caso sairá ainda neste sábado. Ronaldinho e Assis estão no Paraguai desde quarta-feira para a participação no evento evento da ONG Fundação Fraternidade Angelical e a convite de um empresário dono de um cassino.
Inicialmente, na avaliação do MP, os brasileiros admitiram o erro sobre os passaportes e auxiliaram a Justiça no andamento das investigações, por isso não seriam denunciados. Mas houve uma reviravolta no caso durante a noite desta sexta-feira, o que determinou a prisão de Ronaldinho e Assis.