Ao atingir o número que a levaria direto para a final logo de primeira, Andressa de Morais pôde ficar olhando a atuação das rivais no Grupo A, que também lutavam pela classificação. Ao final de sua bateria, ela analisou a conquista: “A marca me traz uma boa perspectiva. Espero fazer uma boa marca na final, estou muito confiante. Quero fazer meu melhor, superar minha melhor marca neste ano, 64,68m", afirmou a paraibana de 26 anos ao SporTV. A final acontece neste domingo, no mesmo estádio Olímpico de Londres, às 15h10 (de Brasília).

Brasileira precisou de apenas um lançamento para avançar à final (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Além dela, outra brasileira estava no páreo. Pela chave B, Fernanda Martins também competiu na fase eliminatória da prova, mas não obteve o mesmo sucesso da compatriota. Ela fez 58,51m, queimou os dois seguintes e se despediu - passou na última colocação a lituana Zinaide Sendriute, que fez 61,48m.
Na acirrada disputa do salto em altura, os brasileiros precisavam superar em um centímetro as melhores marcas da carreira - ambos têm 2,30m. Com três tentativas falhas, no entanto, eles não conseguiram ir à final. Pelo critério de desempate referente aos saltos anteriores, Talles Silva ficou na 13ª posição e por pouco não arrancou uma vaga entre os 12 finalistas.
No Decatlo, apesar do bom panorama, afinal o Brasil contava com dois representantes em Londres, o resultado não foi satisfatório. Jefferson Santos, antes mesmo de começar a competir, decidiu abandonar as provas por conta de um desconforto na panturrilha sentido enquanto aquecia. Luiz Alberto, por vez, até estreou nos 100m, ficando em quarto na bateria e em 19º no geral. Na segunda das dez provas da categoria, porém, queimou o primeiro salto e desistiu de competir. Assim como o companheiro, acusou uma lesão: o atleta sentiu dores no músculo posterior da coxa e optou por não seguir no evento.