Diretor do São Paulo detona arbitragem de Péricles Bassols - Gazeta Esportiva
Diretor do São Paulo detona arbitragem de Péricles Bassols

Diretor do São Paulo detona arbitragem de Péricles Bassols

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero e Tiago Salazar

03/08/2017 às 22:59 • Atualizado: 04/08/2017 às 00:08

São Paulo, SP

A derrota do São Paulo para o Coritiba nessa quinta-feira começou a ser construída depois que Péricles Bassols Cortez marcou pênalti em um lance polêmico de Bruno com Rildo. O lateral são-paulino impossibilitou a passagem do atacante coxa-branca dentro da área e, apesar da jogada não nenhum movimento mais drástico, o árbitro não titubeou ao apontar a marca da cal.

No mesmo lance, Rodrigo Caio levou cartão amarelo por reclamação e, assim, está fora do duelo com o Bahia, no domingo, em Salvador. Outros lances, menos capitais, também irritaram os são-paulinos durante o jogo da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na saída do time para o ônibus, o diretor executivo de futebol do clube, Vinicius Pinotti, detonou Bassols.




“Realmente a gente sai indignado com a arbitragem e vamos dar uma pensada no que vamos fazer”, avisou o dirigente, transtornado, mas ainda sem saber qual será a atitude adota pelo São Paulo. “Vou conversar com o presidente amanhã (sexta), com a cabeça mais fria. Vamos ver o que a gente faz, mas a falta de critério foi absurda”, completou.

Como não podia deixar de ser, a penalidade assinalada para o Coxa foi o lance que mais irritou o diretor tricolor.

“Não foi pênalti, ele (Roldo) se projeta ali, não há contato para pênalti. Desde que o jogo começou, encostou ele estava dando (falta) o tempo todo, segurou o jogo para caramba. Falta muita qualidade para arbitragem no Brasil. Hoje foi horrível”, concluiu Pinotti.



A partida no Morumbi, que inclusive rendeu o novo recorde de público do campeonato, acabou com 17 faltas cometidas pelos são-paulinos e apenas aduas a menos pelos visitantes. Os jogadores paranaenses levaram cinco cartões amarelos, enquanto outros três foram distribuídos para os tricolores. Dorival Júnior também reclamou da arbitragem em sua entrevista coletiva, mas apontou outro problema.

“No Brasil, as paradas são muito grandes, se fala muito, não sei se tivemos 20 minutos de bola rolando no primeiro tempo. É muito pouco. A equipe que tenta, propõe, ou sai atrás, fica em desvantagem em razão do pouco tempo de bola rolando”, comentou o treinador.

 

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