Em duas semanas, Zeca coleciona polêmicas e 'cava' saída do Santos
Por Correspondente Vitor Anjos
27/10/2017 às 08:00 • Atualizado: 27/10/2017 às 11:03
Santos, SP
Tudo começou no último dia 16 de outubro, quando o alvinegro empatou em 2 a 2 com o Vitória, no Pacaembu. Após o primeiro gol do Santos na partida, Zeca se dirigiu à torcida para cobrar apoio. Ao fim do duelo, o lateral fez uma publicação polêmica em seu Instagram, onde mostrava o dedo do meio aos críticos.
A postagem não pegou bem internamente e a diretoria cogitou barrá-lo contra o Sport. Porém, o camisa 37 foi apenas repreendido e acabou indo para o jogo, que terminou empatado em 1 a 1, no Recife.
Depois do duelo na Ilha do Retiro, a Vila Belmiro foi pichada em protesto que teve Zeca como um dos principais alvos. E, no retorno da delegação alvinegra a São Paulo, o lateral acabou levando um tapa no aeroporto.
Já no último domingo, na vitória sobre o Atlético-GO, o jogador de 23 anos foi o único a quebrar a 'lei do silêncio' e falou sobre a situação tensa no clube.
"É hora de dar a cara. Tem de ter personalidade. Amo o Santos e vou lutar por ele", resumiu o camisa 37, sob xingamentos e vaias.
O único problema é que três dias depois de fazer juras de amor ao Peixe, Zeca decidiu processar o clube para conseguir uma rescisão contratual. O pedido de liminar foi negado e uma audiência está marcada para abril do ano que vem.
Chateada com a atitude do lateral, a diretoria do alvinegro não pretende fazer acordo para rescindir o vínculo, que vai até o final de 2020 e tem multa de 50 milhões de euros.
Se o lateral não se reapresentar nos próximos dias, o Santos pode solicitar a rescisão indireta do contrato por justa causa, obrigando-o a pagar o valor da multa. Caso ele volte, treinará separado do grupo por tempo indeterminado.