Presidente da Lusa lamenta “perda de credibilidade” por caso Héverton - Gazeta Esportiva
Presidente da Lusa lamenta “perda de credibilidade” por caso Héverton

Presidente da Lusa lamenta “perda de credibilidade” por caso Héverton

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

24/03/2015 às 11:39

São Paulos, SP


Assumindo a Portuguesa em fase no mínimo intranquila, Jorge Manuel Marques Gonçalves tem missão de tirar do buraco um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro. Com a crise financeira como maior preocupação, o novo presidente rubro-verde relembra o ‘caso Héverton’ que deu início à derrocada em 2013.


“Se a gente já estava trilhando um caminho ruim, esse episódio puxou para baixo de uma vez. Foi um tombo enorme, uma perda de credibilidade que está sendo difícil recuperar”, admite o dirigente à ESPN.


A resposta da Portuguesa exemplifica o discurso de Marques Gonçalves. O clube não se acertou mais desde que foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro há dois anos. Ano passado inclusive caiu para a Terceira Divisão, e atualmente corre risco de novo descenso, desta vez no Campeonato Paulista.


O inferno astral dentro de campo faz o novo presidente da Lusa ansiar por uma solução do ‘caso Héverton’. “É claro que desejo que isso seja resolvido o mais rápido possível, mas tudo tem que ser apurado dentro da normalidade do clube”, pondera. “Não seria óbvio que no dia seguinte se apontasse quem fez a trapalhada ou o que for que houve de errado.”


Além da investigação interna da Portuguesa, há ainda um processo em curso no Ministério Público. “Confio que as instituições prossigam esse levantamento e cheguem a alguma conclusão”, espera Jorge Manuel, que aponta seus antecessores na diretoria lusitana como culpados pela confusão.


“Para mim, como presidente, pensando em termos de responsabilidade, a culpa é clara. Não tenho nenhuma dúvida de que os dirigentes daquela época são responsáveis e devem responder pelos atos. Se houve ou não dolo, aí já não sei”, finaliza.


Dirigente pondera sobre Canindé – Para “não tapar um poço com uma rolha”, o presidente luso não fala em vender o estádio rubro-verde. Ele prefere antes ficar a par das finanças, rejeitando o quanto possível a possibilidade de se desfazer do principal patrimônio do clube.

Conteúdo Patrocinado