Dono de três títulos com a camisa do Corinthians, o zagueiro Gil retorna ao Timão e foi apresentado nesta sexta-feira no CT Joaquim Grava. Depois de três anos e meio jogando no futebol chinês, o atleta chega como a esperança de solucionar os problemas defensivos da equipe de Fábio Carille. Em entrevista coletiva, o jogador falou sobre o número da camisa, e também de como recebeu a notícia da titularidade imediata.
Apesar de reforçar o Corinthians com a temporada em andamento, Gil já treina entre os titulares, o que mostra a confiança da comissão técnica em seu futebol. O próprio zagueiro mostrou-se surpreso com a rápida condição de titular na equipe.
"Como eu disse, acho que chego aqui para ajudar, não chego para atrapalhar, de maneira alguma. Claro que a gente fica um pouco surpreso também, mas quem entrar ali vai dar conta do recado. Henrique, Manoel, o João, da base. Quem o professor escolher ali para jogar vai se dar bem. Não tenho problema com ninguém. Vamos nos acertando para escolher quem puder jogar", declarou.
Se na primeira passagem Gil recebeu a camisa 4 e tornou-se um dos principais jogadores da equipe, desta vez o zagueiro levará às costas um número diferente, que nem ele soube explicar o porquê.
"A camisa 26 eu também não sei por que, não, cara. A gente chegou no meio da temporada, tem que respeitar", brincou.
Gil ainda elogiou a força do elenco corintiano, e falou da importância de buscar um rápido entrosamento com os companheiros.
"Como eu disse, o grupo é muito bom, temos que continuar trabalhando. Os jogadores que aqui estão são trabalhadores. Então é um grupo que está sempre buscando o melhor. É tentar me entrosar o mais rápido possível, jogo a jogo fazendo o seu melhor"
Gil retorna ao clube depois de cerca de três anos e meio atuando no futebol chinês. Em janeiro de 2016, o zagueiro deixava o Timão para acertar com o Shandong Luneng. O zagueiro rebateu as críticas sobre o ritmo de jogo de quem volta do futebol asiático. Segundo ele, o trabalho individual feito na China faz com que ele volte ao Brasil em totais condições de jogo.
"Muito se fala sobre futebol alternativo, que é o mercado asiático. Mas o mais importante vai de cada jogador. Eu sempre estava treinando, fazendo meu trabalho fora do clube. Joguei todos os jogos, estou me sentindo super bem, o mais importante é pegar o entrosamento o mais rápido possível. Esquecer um pouco dessa parte, muito se bate nessa tecla de que quem está lá não tem ritmo, mas vai de cada jogador", finalizou.
