Valentino Rossi se rende a potencial de novo companheiro de equipe - Gazeta Esportiva
Valentino Rossi se rende a potencial de novo companheiro de equipe

Valentino Rossi se rende a potencial de novo companheiro de equipe

Gazeta Esportiva

Por Redação

27/01/2017 às 12:35

São Paulo, SP

Um dos maiores nomes da história da Moto GP, o italiano Valentino Rossi, hexacampeão na principal categoria do circuito, terá um novo parceiro em 2017. Pronto para correr ao lado do espanhol Maverick Viñales, Rossi descartou "ter medo" da concorrência do jovem talentoso, mas se rendeu ao potencial do piloto.

"Com Viñales vai ser uma boa briga. Eu esperava que fosse um pouco pior que Lorenzo, mas vem muito forte e agora o que eu espero é que não seja melhor. É mais jovem, de uma geração depois. O Jorge (Lorenzo) é um piloto muito grande, espero que ele (Viñales) não seja melhor", afirmou o campeão em entrevista ao Gazetta dello Sport.

Movistar Yamaha MotoGP Team's riders Spanish Maverick Vinales (L) and Italian Valentino Rossi pose in Madrid on January 19, 2017. / AFP PHOTO / PIERRE-PHILIPPE MARCOU
Viñales (e) e Rossi (d) serão os pilotos da Movistar Yamaha em 2017 (Foto: Pierre Philip-Marcou/AFP)


Aos 37 anos, Valentino se prepara para sua 17ª temporada na Moto GP, quarta na Movistar Yamaha. “Já tive muitos companheiros fortes durante minha carreira e nenhum fez com que eu me prendesse. Acredito que isso não vai acontecer agora, pelo menos espero. Dependerá dos resultados", acrescentou o piloto sobre o protagonismo dentro da equipe.

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Rossi e Lorenzo foram companheiros nas últimas três temporadas do torneio. Em 2015, o espanhol conquistou seu terceiro título da Moto GP com o italiano na segunda colocação. Rossi também foi vice nas temporadas de 2014 e 2016, ficando atrás de Marc Márquez.

"Tenho muita curiosidade para ver como ele (Lorenzo) vai. E se for bem, competitivo, será uma das coisas boas deste ano", disse Valentino sobre a ida do espanhol para a Ducati.

Cada vez mais perto do fim de sua carreira, o italiano ainda não sabe como vai lidar com a situação. "Espero não cair em uma depressão. Quando sair perderei algo muito importante e espero ser capaz de responder bem. Será insubstituível para mim e terei que buscar outras coisas", completou, não descartando a oportunidade de seguir trabalhando na equipe após uma eventual aposentadoria.

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