A diretoria são-paulina não tinha muita escolha. Entre ver Luizão sair de graça em janeiro e manter uma porcentagem do jogador de olho em uma futura venda para liberá-lo de imediato ao West Ham, a alta cúpula tricolor acabou escolhendo a segunda opção.
Caso não aceitasse ficar com 15% dos direitos econômicos de Luizão para liberá-lo imediatamente, o São Paulo receberia do West Ham apenas 300 mil dólares referentes a direitos de formação, já que o zagueiro fez toda a base em Cotia.
A avaliação é de que o São Paulo poderá ter um lucro considerável mantendo 15% dos direitos econômicos de Luizão com uma possível venda futura, já que o zagueiro irá defender um clube tradicional, mas que pode acabar o negociando com um outro time europeu de maior expressão em caso do sucesso do jovem defensor na Inglaterra.
A negociação, porém, nunca foi fácil. Tentando uma compensação financeira para liberar Luizão antes do fim de contrato, o São Paulo chegou a deixar de responder o intermerdiário do West Ham responsável pelas tratativas. O clube inglês, ciente de que o zagueiro ficaria livre no mercado em breve, não se dispôs a repassar qualquer quantia em dinheiro ao Tricolor para ter o jovem imediatamente, oferecendo apenas parte de seus direitos econômicos.
Falta apenas a realização dos exames médicos por parte de Luizão para que o contrato com o West Ham seja assinado e ele se apresente ao novo clube, atual 16º colocado do Campeonato Inglês e que conta com outros brasileiros, como Lucas Paquetá e Emerson Palmieri, naturalizado italiano.
A experiência mostra o caminho, Luizão!
Jogar ao lado do ídolo = ❤️#VamosSãoPaulo 🇾🇪 pic.twitter.com/6ldMsHtNFY
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) May 20, 2022
