Mauro Boselli mostra conhecimento sobre o Derby: “É vida ou morte” - Gazeta Esportiva
Mauro Boselli mostra conhecimento sobre o Derby: “É vida ou morte”

Mauro Boselli mostra conhecimento sobre o Derby: “É vida ou morte”

Gazeta Esportiva

Por Redação

28/01/2019 às 12:27

São Paulo, SP

Mauro Boselli fez sua estreia pelo Corinthians no sábado. Foram os primeiros minutos do experiente centroavante argentino no Brasil e pelo seu mais novo clube. Mesmo assim, o reforço alvinegro garantiu ter ciência do que é jogar um Derby. A pergunta acontece porque no sábado que vem já tem o primeiro Palmeiras x Corinthians na temporada 2019.

“O que sei é que é vida ou morte. No México eu havia perdido um pouco isso, não tinha nenhuma equipe com uma rivalidade esportiva. Isso é muito bom, esperamos jogar essa partida e dar alegria à nossa torcida. Sabemos que não define nada, mas é importantíssimo”, afirmou o jogador de 33 anos, aos poucos percebendo onde está pisando.

“Fui formado no Boca, que tem uma grande torcida e é muito parecido com aqui. Ter essa pressão nesse primeiro momento mostra isso. O Corinthians é um clube de tamanho impressionante”, reforçou, em entrevista à Espn.

Mauro Boselli foi criado no Boca e deve jogar seu primeiro Derby no sábado (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Veja mais respostas de Mauro Boselli:

Calendário apertado
“Tento ficar tranquilo. Joguei cinco anos e meio no México e o ritmo é muito diferente. Venho falando com o Fábio, quero ganhar mais minutos enquanto busco a melhor forma, mas estou tranquilo, em processo de adaptação”.

Início no futebol
“Eu jogo desde os cinco anos. Vivi o Mundial de 90, isso me motivou para pensar no futebol. Sempre foi futebol, vivi para isso, respeito muito a profissão e tento me cuidar, tanto dentro quanto fora de campo. Minha família sempre me apoiou, graças a Deus hoje já estou indo para o final da carreira, mas posso sentir que tive uma missão cumprida, e chegar ao Corinthians creio ser o maior desafio da minha carreira”.

Título em cima do Cruzeiro
“Tive a sorte de ganhar duas vezes a Libertadores, primeiro com Boca (2007) e a segunda (2009) sendo goleador do Estudiantes. Uma final muito lembrada não só por mim como pelo clube. Foi muito duro, eles fizeram 1 a 0, um rival e um estádio (Mineirão) tão difícil... Tive a sorte de fazer o gol da vitória e marcar minha carreira”.

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Disputa por vaga no time
“Realmente é uma decisão que quem tem que tomar é Fábio (Carille). Ele sabe minha posição, condição, tem o Gustavo que também é um grande jogador... O treinador tem grandes jogadores, estou aqui para ajudar”.

Adaptação ao jogo
“Creio que cada futebol tem suas diferenças. Me parece que o futebol mexicano é mais lento que o futebol brasileiro. Aqui é muito mais físico, técnico. No México é mais amplo, tem mais espaço para jogar. Essa é a maior diferença. Creio que temos que ter calma”.

Características da arbitragem
“Creio que o árbitro tem que ser secundário. No campo são 11 contra 11. Não falo muito com o árbitro, apesar de eu ter sido capitão no México, não penso no árbitro, não presto atenção nas características do árbitro. Na minha carreira não tenho quase nada de cartão”.




Final da Libertadores na Europa
“São situações que ninguém gosta, que a final seja jogada fora da América do Sul. Temos de pensar, temos que fazer alguma coisa para no futuro ser melhor. Se isso aconteceu é porque as coisas não foram bem fora do campo”.

Pouco espaço na seleção argentina
“Realmente foi isso. Do meio para frente, a Argentina tinha grandes atacantes, e eu fiquei cinco anos no México. Mesmo sendo goleador, o argentino não dá tanta importância. Todos sabemos que Brasil e Argentina são países mais olhados para suas seleções”.



Duas referências
“Só sei que se podemos jogar com dois centroavantes tranquilamente. Você cria mais presença no ataque e o gol (contra a Ponte) saiu dessa forma, entrei por trás e abri espaço para Gustavo”.

Recado à Fiel
“Agradecer pela recepção, por me tratarem tão bem no estádio e quero garantir muita gana, muito sacrifico para tentar marcar os gols, que eu sei que é o que esperam de mim”.

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