O Corinthians teve mais uma classificação suada na noite da última quarta-feira, contra a Ferroviária, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, e viu o gramado da sua arena mais uma vez voltar à pauta. Bastante criticado na atual temporada, ele teve influência na cobrança de pênalti do volante Tony, da equipe adversária. Reconhecendo sua parcela maior de culpa, ele teceu algumas críticas ao estado do campo alvinegro.
"Escorrega, com certeza, e o pé não firma. Influenciou porque escorreguei com o pé de apoio, mas não tem desculpa. No meu caso atrapalhou, fui o único que tive esse problema", comentou o jogador, que já havia atuado no local em 2016, pelo América-MG, e se impressionou com a mudança da qualidade no período.
"Bem ruim, cheio de areia. A gente saiu com o corpo todo ralado, mas, por baixo, é muito úmido, muito molhado. Eu estava com a chuteira apropriada, de trava, mas escorreguei mesmo assim", observou o atleta, que viu o companheiro Thiago Santos parar em Cássio e acabar com as chances de classificação da equipe do interior.
"Eu sou mais leve, venho com a passada mais rápida para fazer uma batida forte, era o que eu tinha pensado e tentei fazer. Mas acabou escorregando", concluiu Tony, que entra para uma lista cada vez maior de atletas que desaprovaram a grama oferecida aos jogadores nesta temporada.
Cássio foi um dos pioneiros, reclamando bastante depois da partida contra o Racing-ARG, pela Copa Sul-Americana. O clube respondeu dizendo que identificara o fungo que atacou a grama, facilitando a recuperação, mas a melhora ainda não é significativa. Pouco depois, Rodrygo, do Santos, afirmou que havia muita lama no local.
Mantido apesar do evento realizado pelo Monster Jam, em dezembro, o campo não sofreu com o evento de muitas partidas na atual temporada. Em março, por exemplo, o Timão só jogou lá nos dias 10, 17 e 27 de março, carga bem mais tranquila do que muitas já vistas. O próximo compromisso é justamente contra o Peixe de Rodrygo, provavelmente no domingo, pela ida da semifinal do Estadual.
