“Acho que o Paulo Nobre merece ser campeão. Não é que eu concorde, mas com o que ele colocou de dinheiro no clube, já falei pra ele, se não for campeão, vão criticá-lo muito. Acho que ele merece”, disse Sanchez.
O ex-mandatário do Timão também foi questionado sobre a contratação e demissão do ex-técnico Cristovão Borges. Andrés negou ter exigido a contratação do treinador e ainda afirmou que o manteria no cargo. Por fim, negou também ter vetado a contratação de Oswaldo de Oliveira.
“O presidente (Roberto de Andrade) queria outros treinadores. No dia que me chamou para uma reunião no CT, eu dei o nome do Cristóvão. Nunca tinha estado com o Cristóvão pessoalmente, só no sábado quando ele chegou no CT. Quem contratou ele foi o presidente, o clube é presidencialista. Eu só sugeri o nome”, afirmou. “Não vetei o Oswaldo de Oliveira, até porque tenho quatro amigos no futebol: Tite, Oswaldo, Muricy e Vanderlei”, completou.
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As investigações da Lava Jato, nas quais a Odebrecht, construtora da Arena Corinthians, está envolvida, não preocupam o ex-presidente do Timão, Andrés Sanchez. O Deputado Federal-PT admitiu que o caso prejudica o Alvinegro com negociações de naming rights, mas disse não temer os inquéritos.
“Todas essas notícias não atrapalham só os naming rights, atrapalham várias outras coisas. Estádio vai cair, você compra ingresso, compra camarote? Vai assistir o jogo? Sobre a Lava Jato, não tenho medo nenhum, não devo nada. A auditoria foi contratada pelo presidente, um escritório de advocacia supervisionando tudo isso... Quem errou vai ter que pagar. O Corinthians é vítima. Se teve superfaturamento, somos vítima”, finalizou.