Hoje rival, Veiga moldou "danado e bagunceiro" Rodriguinho - Gazeta Esportiva
Hoje rival, Veiga moldou "danado e bagunceiro" Rodriguinho

Hoje rival, Veiga moldou "danado e bagunceiro" Rodriguinho

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

22/03/2018 às 06:38

São Paulo, SP

Rodriguinho, em 2010, enfrentou o Corinthians pelo Bragantino, sob a batuta de Veiga (Foto:Fernando Pilatos/Gazeta Press)


O técnico Marcelo Veiga acabara de encerrar a preparação do Bragantino para encarar o Corinthians, na noite desta quinta-feira, às 20h (de Brasília), em Itaquera, quando atendeu a um telefonema da Gazeta Esportiva para falar sobre a eliminatória contra o clube do Parque São Jorge. Esperançoso pela classificação, o comandante foi convidado a relembrar da época em que comandou o ainda jovem meia Rodriguinho, em 2010, passagem que ele lembra perfeitamente na sua carreira pelo time de Bragança Paulista.

"Quando eu trabalhei no América-RN, em 2007, ele estava jogando não era nem futebol de campo, era futsal no ABC. Mas ele era meio danado, bagunceiro, gostava da noite...", começou a relatar o hoje adversário do meia corintiano, bastante elogioso à capacidade do atleta, bagunceiro ou não.

"Saí do América, voltei para o Bragantino. Aí me indicaram o Rodriguinho, eu conhecia o jogador e a gente trouxe. Nós fomos moldando o Rodriguinho. O extra-campo aqui foi tranquilo, cidade pequena todo mundo se conhece. Lógico que o jogador vai se ambientando, aparecem umas festas. Mas a verdade é que ele fez um baita Série B naquele ano", argumentou Veiga, sem se impressionar com o patamar alcançado pelo meio-campista.

"É lógico que, no momento que a gente traz o atleta, você tem uma ideia do que ele pode render. Eu sabia que ele era um jogador diferente, com certeza ia chegar numa equipe grande. O próprio Paulinho (hoje no Barcelona) também era claro que seria um jogador que iria para a Seleção", afirmou o treinador, recordando outros nomes que fizeram sucesso no Braga e, alguns deles, também no Corinthians.



"Isso aí começou em 2007, fizemos aquele baita Paulista, chegamos entre os quatro e o Coritnhians levou os cinco", avaliou, citando o goleiro Felipe, os zagueiros Kadu e Zelão, o volante Moradei e o atacante Éverton Santos, integrantes do plantel que rebaixou o Alvinegro à Série B do Brasileiro pela primeira vez na história. O desempenho do quinteto, no entanto, não fechou o canal entre os clubes.

"A gente teve uma relação de amizade, eles apostaram um pouco mais nos atletas que eram nossos, depois surgiu Paulinho, Romarinho, Diego Macedo que está agora aqui de novo. Também levamos alguns do Corinthians para anos ajudar", observou.

Com mais de uma década na equipe bragantina, Veiga assegura que o atual grupo de jogadores também tem atletas donos de potencial semelhante ao dos nomes que agradaram o clube do Parque São Jorge. Cuidadoso ao citar uma série de atletas, ele deu destaque a Ítalo, Matheus Peixoto e Vitinho, justamente os autores dos três gols na partida de ida.

"A gente tem vários jogadores de qualidade, mas eu vejo em potencial o ítalo, o Matheus Peixoto também, centroavante. A minha zaga é boa, tem alguns garotos que vão vir das categorias de base e vão aparecer. O Vitinho é um pouco mais experiente, mas também preenche isso", concluiu.

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