O clube não recebeu a permissão da Vigilância Sanitária para utilizar sua casa. O órgão reprovou a Lusa em seu laudo e, com isso, a entidade que rege o futebol paulista definiu a interdição do Canindé. Se não houver mudanças, a equipe não poderá jogar em seus domínios na Série A2, segunda divisão do Paulista, em 2017.
No texto, a Vigilância indica várias falhas, que foram determinantes para o resultado negativo da vistoria. Entre eles, está o fato de não haver vestiário específico para mulheres que façam parte da equipe de arbitragem.
Outros fatores citados foram a falta de higiene nos vestiários das equipes, a estrutura precária para casos de pronto atendimento médico, infestação de pombos em várias partes do Canindé, além das péssimas condições nos banheiros para torcedores.
A interdição do estádio é mais um capítulo da crise em que a Portuguesa se afunda. Em 2016, dentro de campo, o time foi rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro. Nos bastidores, viu sua casa ser levada a leilão. Porém, nenhum lance foi feito, e uma nova data deve ser marcada para o arremate do Canindé.
