"O ídolo é aquele que ganha títulos. Dado o momento, sim, já me considero ídolo. Mas para marcar história, preciso de conquistas. Acho que já sou ídolo, agora falta ter uma história como em outros clubes que passei. O Palmeiras fez um elenco forte, mas não podemos deixar só no papel. Estamos desempenhando um bom papel, mas falta muita coisa ainda”, afirmou o volante.
Nesta quarta-feira, Felipe Melo marcou seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras. Em uma cobrança de escanteio de Michel Bastos, o volante subiu bem e testou para o fundo das redes para decretar a vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol. Apesar da importância do tento, o camisa 30 afirmou que não lembra detalhes da jogada.
"Sei do Michel cruzando e lembro da bola entrando, mas não lembro do movimento. O último gol que fiz também foi de cabeça, em um cruzamento de um brasileiro, o Alex Telles, que hoje está no Porto. Era Inter x Chievo, acho, no San Siro, e também não me lembrava bem do gol. Não sei se é emoção, psicológico, mas o importante é lembrar da vitória, de como o time lutou, contra um adversário forte, um dos melhores entre os chamados de pequenos”, completou.
Por fim, o volante explicou a origem do apelido Pitbull, que também inspira a comemoração do atleta após seus gols. Desde que chegou ao Verdão, a torcida palmeirense canta a música "O bagulho é doido, Felipe Melo Pitbull, cachorro louco", e após o tento desta quarta-feira, os gritos foram ainda mais altos no Palestra Itália.
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"O Pitbull foi criado no Galatasaray-TUR e é bacana. Pitbull sem a bola, mas com a bola tenho demonstrado um pouco de técnica. A gente tem treinado muito esse passe em diagonal, essa virada de jogo. Porque isso é importante para a gente, nosso trabalho no treino tem sido importante. O Eduardo tem feito os jogadores flutuarem para receber a bola. Importante vencer, comemorando com Pitbull, ou não, eu glorifico o nome de Deus", finalizou.