John Coates, vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional, e um dos coordenadores da organização dos Jogos de Tóquio 2020, comentou as suspeitas de corrupção na escolha da capital do Japão como sede do evento. A cidade foi escolhida para receber a competição em setembro de 2013.
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Segundo o dirigente, tanto o COI, como também o governo do país asiático, estão preocupados com a situação, mas garantiu que tudo será esclarecido. "Compartilhamos com o governo japonês os temores em relação ao pagamento de propinas, mas está claro que não toleraremos qualquer situação relacionada à corrupção, assim como nas questões de doping", enfatizou o australiano.
Coates afirmou que entrou em contato com o presidente do Comitê Olímpico Japonês, Tsunekazu Takeda. O dirigente é, também, um dos líderes da organização dos Jogos de Tóquio. Segundo John, o asiático garantiu que colaborará com o que for necessário. "Takeda me garantiu que tem informações, e nós do COI estamos ansiosos pelos resultados da investigação", explicou o dirigente.
As suspeitas recaem sobre pagamentos feitos a Papa Diack, filho do ex-presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), Lamine Diack. Ambos já são suspeitos de corrupção em outros casos esportivos. A organização dos Jogos garante que o pagamento foi legal, tendo em vista um trabalho de consultoria de uma agência ligada a Papa.
