Por meio de um comunicado oficial divulgado na última sexta-feira, o COI pediu ajuda aos órgãos esportivos para identificar atletas refugiados. O intuito da entidade é garantir que os esportistas participem dos Jogos Olímpicos de 2016.
Alguns atletas já foram identificados e vem sendo monitorados pelo comitê. Na nota oficial, o COI cita uma nadadora síria que conseguiu abrigo na Alemanha, um judoca congolês que vive no Brasil e uma lutadora de taekwondo iraniana que se encontra na Bélgica. A entidade pede às federações para colaborarem com os testes e treinamentos.
“O COI fará tudo que estiver ao seu alcance para ajudar esses atletas que se encontram em situação de refúgio”, explicou o diretor Pere Miró. “O programa ainda está no seu início, mas estamos nos preparando para ajudar esses atletas com recursos e treinamentos na esperança de que eles possam realizar um sonho de competir em grande nível”, continuou.
A publicação também menciona que mais de 20 refugiados quenianos vem recebendo ajuda de outras entidades. A ideia do COI é ter até 2020 uma estratégia de custeamento dos esportistas em campos de refugiados espalhados pelo mundo. Para isso, o comitê vai destinar cerca de R$ 7,7 milhões ao projeto, feito em parceria com a ONU.
