Basquete feminino esquece renovação e aposta na experiência para as Olimpíadas - Gazeta Esportiva
Basquete feminino esquece renovação e aposta na experiência para as Olimpíadas

Basquete feminino esquece renovação e aposta na experiência para as Olimpíadas

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio*

31/05/2016 às 16:00

São Paulo, SP

Barbosa está mais preocupado com um bom resultado no Rio de Janeiro (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Barbosa está mais preocupado com um bom resultado no Rio de Janeiro (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


O técnico Antônio Carlos Barbosa apostou na experiência para tentar recolocar o basquete feminino do Brasil em destaque novamente. Medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta e bronze em Sidney, a Seleção Brasileira lida com resultados ruins nos últimos anos e terá de encarar a pressão de jogar em casa no maior evento esportivo do mundo.

O último bom resultado do basquete feminino em Jogos Olímpicos foi em Atenas 2004, quando a equipe comandada pelo próprio Barbosa terminou na quarta colocação. Nos outros dois ciclos olímpicos o Brasil ficou abaixo das expectativas, quando não terminou nem entre os dez melhores times em Pequim e na nona colocação em Londres.

Essa é a terceira passagem de Barbosa no comando do basquete feminino do Brasil. O treinador assumiu o cargo após a saída de Luiz Augusto Zanon, que tinha como principal proposta renovar o quadro de jogadoras da Seleção. Questionado sobre o prosseguimento do plano de renovação, Barbosa foi sincero e preferiu voltar a convocar nomes já conhecidos e priorizar os resultados.

“Respeitando o trabalho do Zanon e da própria Confederação, mas acho que a renovação teria que ser avaliada ano a ano. Acho que os resultados dessa renovação não foram resultados que deram credibilidade e respaldo para manter essa renovação em uma Olimpíada, que é o ápice do trabalho. Na Olimpíada você não pode brincar, tem que utilizar o que deu certo dessa renovação e trazer as jogadoras que o técnico acha importante de volta para a Seleção. Você não pode manter um grupo que não exibiu resultados convincentes”, comentou o treinador.

Do time que perdeu a decisão de terceiro lugar em Atenas 2004 para a Rússia, quatro jogadoras ainda permanecem na equipe. Naquela época, Adrianinha, Kelly e Érika ainda eram reservas. Apenas Iziane já contava com a condição de titular entre o grupo veterano que compõe a equipe  dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

*especial para a Gazeta Esportiva

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