O cara do jogo: Danijel Subasic - Gazeta Esportiva
O cara do jogo: Danijel Subasic

O cara do jogo: Danijel Subasic

Gazeta Esportiva

Por Redação

01/07/2018 às 18:31 • Atualizado: 01/07/2018 às 21:14

São Paulo, SP

Subasic fez a alegria de Modric, que havia desperdiçado um pênalti na prorrogação (foto: Martin Bernetti/AFP)


Tudo indicava que o dinamarquês Kasper Schmeichel, filho do renomado Peter Schmeichel, seria eleito o craque do jogo entre Croácia e Dinamarca, neste domingo, em Níjni Novgorod – foi assim para os internautas participantes da votação da Fifa, encerrada antes do término da partida. No final, porém, quem destoou foi outro goleiro: o croata Danijel Subasic.

O jogo começou mal para Subasic. Com menos de um minuto, Knudsen cobrou lateral para a área, onde Delaney dominou, protegeu da marcação e rolou para Mathias Jorgensen chutar rasteiro. A bola desviou na mão do goleiro, que estava encoberto, e entrou.

A Croácia reagiu rapidamente, com um gol de Mandzukic, e viu o seu goleiro ter uma atuação segura no restante da partida. No segundo tempo da prorrogação, inclusive, os croatas criaram uma grande chance para assegurar a classificação. Rebic foi derrubado dentro da área por Michael Jorgensen. Pênalti. Modric bateu, e Schmeichel defendeu.




Àquela altura, Kasper Schmeichel se credenciava a ser o maior destaque do último jogo da Copa do Mundo da Rússia deste fim de semana. As câmeras focalizavam o seu pai, Peter Schmeichel, em êxtase em um camarote do estádio. Eram o goleiro dinamarquês e os seus companheiros que iniciariam a disputa de pênaltis com a confiança em alta.

Subasic, contudo, saiu-se ainda melhor do que Schmeichel. Ele conteve as cobranças da marca da cal de Eriksen, Schone e Nicolai Jorgensen e só não conseguiu segurar os chutes de Kjaer e Krohn-Dehli. Do outro lado, o goleiro dinamarquês parou Badelj e Pivaric, mas não Kramaric, Modric e Rakitic.

Ao término da partida, Danijel Subasic se tornou o centro das atenções. Enquanto Schmeichel lamentava porque as suas defesas não haviam sido suficientes para a sobrevivência da Dinamarca no Mundial, o goleiro croata de 33 anos, com passagens por Zadar e Hajduk Split antes de se transferir para o francês Monaco, era muito festejado por seus compatriotas como o verdadeiro craque do jogo.

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