“Meu desempenho e meu trabalho foi na Marinha do Brasil. Os treinadores acompanharam minhas médias e super acreditaram que, quando eu chegasse na São Silvestre, ia pegar um excelente pódio. Eles viram minha dedicação. Estou aqui para agradecer a todos que me ajudaram”, contou com exclusividade à Gazeta Esportiva.
Mirela abordou também as dificuldades que enfrentou ao longo de 2022. A atleta sofreu com lesões e batalhou para chegar em boas condições físicas para a corrida. Agora, ela já pensa na edição de 2023 e promete "boas mudanças".
“Em 2022 sofri com muitas lesões. Comecei na base e de lá tive que me preparar para a São Silvestre, eu tinha que estar bem e 100% para a corrida. Em 2023 com certeza, com muita determinação e fé, estarei aqui. Estou trabalhando junto com o meu treinador Mariano, que sabe da minha luta e que se Deus quiser vamos estar com mudanças boas para ano que vem”, disse.
Na próxima São Silvestre, Mirela espera conseguir frear o domínio africano na prova. Ainda assim, para ela, as africanas são muito merecedoras por todas as dificuldades que enfrentam.
“Com um excelente trabalho e planejamento, sim. Vou fazer bastante trabalho de altitude e deixar as outras coisas em off, pois eu trabalho em silêncio para poder sempre alcançar”, disse.
“Pode ter certeza que essas quenianas são merecedoras, acho que a dificuldade delas são maiores que as minhas, lá na África é muito triste. Eu sei disso porque vou passar uma temporada lá, já ouvi falar. A luta transpassa, elas são merecedoras como eu também sou”, encerrou.
