Vivendo ressurgimento, Luan elogia Valdivia: "Melhor que vi de perto"
Por André Garda e Felipe Leite*
20/10/2017 às 08:00 • Atualizado: 20/10/2017 às 10:37
São Paulo, SP
Os números são os melhores desde 2011, quando ele balançou as redes 13 vezes em 61 jogos pelo Verdão. Com esses números, o camisa 11 vê a temporada de 2017 como uma espécie de ressurgimento.
“Com certeza (é uma espécie de ressurgimento). Está sendo um ano super bacana. Estou feliz. E só vou ficar mais contente se a gente conseguir o acesso com o trabalho que a gente vem fazendo. Eu consegui recuperar a confiança. Na minha visão, jogador sem confiança não consegue fazer o que quer”, declarou Luan, que também acredita que seu bom momento se deve ao seu amadurecimento.
“Com o amadurecimento estou segurando mais a bola. Antigamente eu queria ir todas para cima e tem horas que tem que segurar. Isso daí está ajudando bastante o nosso time, o que permite os meias e volantes a encostarem para fortalecer o ataque”, completou em entrevista à Gazeta Esportiva.
O atacante, que se diz feliz pelo ambiente em Belo Horizonte e por sua fase artilheira, também destacou a experiência em outros times como fundamental para o seu desenvolvimento como jogador de futebol.
“Em cada clube que eu passei eu aprendi bastante, ainda mais os grandes porque tinham jogadores de bastante qualidade. No dia a dia eles passam algo a mais para a gente aprender. Aprendi bastante com Valdivia, Marcus Assunção, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, William Bigode, Dagoberto e Borges”, comentou o goleador do Coelho, que elegeu um ex-camisa 10 do Palmeiras como o melhor jogador com quem atuou. “O Valdivia, esse cara foi o melhor que vi de perto. Não é à toa que tem o apelido de mago. Ele é diferente demais”.
Além disso, o atacante falou sobre o seu futuro e evitou escolher uma equipe que gostaria de jogar. “Meu contrato está até dezembro com o Palmeiras e o América. Estou vivendo o hoje. Estou feliz aqui e não sei o que vai acontecer", contou.
"Quero acabar com o acesso e até se der para ser campeão. Ainda não conversei com meu empresário. Conseguindo os objetivos, tenho certeza que coisas boas vão aparecer. Na questão de camisa (que sonho em vestir), a gente sempre quer jogar nos melhores times. A gente trabalha para isso”, finalizou.
* Especial para a Gazeta Esportiva