Agora, o técnico Tite pensa em seu substituto, que provavelmente será Fernandinho, do Manchester City, mas a questão aqui não é esta e, sim, o que se perde com a saída de um dos pilares do meio-campo canarinho.
Casemiro soma 17 partidas sob comando do treinador sem ter perdido nenhuma: foram 14 vitórias e três empates, num total de sete partidas classificatórias, seis amistosos e quatro atualmente na Copa - em 15 desses duelos, ele jogou os 90 minutos. Nas sete oportunidades nas quais não atuou com Tite, ou estava no banco de reservas, poupado, ou estava lesionado.
Quando o treinador começou seus trabalhos, em 2016, tratou de logo construir uma defesa sólida, e este sacrifício deu frutos, porque o setor vem sendo muito elogiado nesta Copa. Além de Thiago Silva e Miranda, Casemiro é o "cão de guarda" que protege a área defensiva e não permite que a bola chegue com perigo no goleiro Alisson, que levou apenas um gol, contra a Suíça, até agora.
Nesta edição do Mundial, o volante possui 11 desarmes e está em quinto no quesito, atrás apenas por dois do primeiro colocado, o francês Kanté. Por essa e outras, o camisa 5 da amarelinha configura, com mais dois brasileiros (Neymar e Philippe Coutinho), a seleção da competição até agora.
Peça de equilíbrio e solidez tática, Casemiro pode ser considerado a base do sistema defensivo brasileiro, além de regularidade técnica e capacidade de recuperação acima da média. Por conta disso, independentemente de quem o substitua, fará falta contra os belgas, que possuem uma máquina de fazer gols com Lukaku, Hazard, Kevin de Bruyne e Mertens.
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