Petros se despede e revela bastidor de 2017: "Jogadores não se cumprimentavam"
Por Redação
28/06/2018 às 08:00 • Atualizado: 28/06/2018 às 11:16
São Paulo, SP
"Minha postura nesse clube sempre foi a melhor e sempre fui um cara agregador. Para se ter noção, no meu primeiro dia no São Paulo, os jogadores não se cumprimentavam, não existia bom dia e clima positivo no vestiário", disse o volante, que enfatizou a melhora com um exemplo atual. "Hoje, se deixarem, a gente nem treina, de tão boa que é a resenha e o clima. É assim que se constrói uma equipe vencedora", completou.
Contratado há exatamente um ano junto ao Bétis, da Espanha, Petros desempenhou uma função de líder em um dos momentos mais difíceis da história do São Paulo. Ao lado de Hernanes, o jogador teve um papel importante, dentro e fora de campo, para evitar o rebaixamento do tricolor no Campeonato Brasileiro de 2017. Agora, o jogador deixa o clube com o sentimento de dever cumprido quanto ao seu desempenho e a missão de "passar o bastão" no quesito liderança.
"O São Paulo está muito bem servido de lideranças. O clube viveu uma década complicadíssima, mas hoje conta com pessoas humildes para servir bem nesse quesito. Dentro de campo, no elenco, a gente tem o Nene, Diego Souza, Sidão, Rodrigo (Caio) desempenhando essa função de líder", ressaltou, comentando sobre outros jogadores importantes, um deles Marcos Guilherme, que deixou o clube recentemente.
"O Marcos Guilherme era um cara que não falava muito, mas dava opiniões pontuais muito importantes. Além dele, to clube tem uma garotada muito boa. Ano passado era um inferno, porque não dava para lançar ninguém. Qualquer jogador era queimado. Esse ano tem um rodízio legal do Aguirre, que dá oportunidade a todos. Temos que parabenizar o São Paulo pelo trabalho excepcional feito em Cotia", finalizou.
