Justiça rejeita queixas-crime de dirigentes do São Paulo contra dois sócios do clube - Gazeta Esportiva - Muito além dos 90 minutos
Justiça rejeita queixas-crime de dirigentes do São Paulo contra dois sócios do clube

Justiça rejeita queixas-crime de dirigentes do São Paulo contra dois sócios do clube

Gazeta Esportiva

Por Redação

18/03/2023 às 13:53

São Paulo, SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou após recomendação do Ministério Público (MP-SP) as queixas-crime do presidente do São Paulo, Julio Casares, e do presidente do Conselho Deliberativo, Olten Ayres de Abreu Júnior, contra dois sócios do clube que os acusaram de “golpe” pela proposta de reforma estatutária que previa a reeleição presidencial no Tricolor.

Os sócios do São Paulo, Kristian Orberg e Fábio Giaconi Machado, foram alvos da ação dos dirigentes do clube na Justiça, mas o Ministério Público julgou não haver elementos suficientes para dar andamento ao processo.

Em setembro do ano passado os sócios do São Paulo aprovaram a reforma estatutária que previa a possibilidade de o presidente e o presidente do Conselho Deliberativo concorrerem a uma nova eleição. Até então, o clube permitia apenas um mandato para cada cargo.

Muitos opositores de Julio Casares e Olten Ayres de Abreu Júnior consideraram a reforma estatutária como “golpe’, acreditando que ambos estariam se beneficiando da mudança para terem a possibilidade de permanecerem em seus respectivos cargos por mais três anos.

O grupo político da situação discorda das acusações, uma vez que a reforma estatutária foi debatida primeiro no Conselho Deliberativo e, posteriormente, levada para votação em Assembleia Extraordinária com os associados, que aprovaram a proposta – 973 votos a favor e 627 contra, além de quatro abstenções.

Vale lembrar que em janeiro de 2022 a situação já havia tentado aprovar uma reforma estatutária que autorizava a reeleição presidencial, no entanto, essa proposta integrava um compilado de 14 mudanças. Como não houve a possibilidade de votarem para cada uma dessas alterações, os sócios preferiram reprovar o “pacote”.

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