Foram contabilizados 1604 votos, sendo 973 favoráveis à reforma ("Aprovo") e outros 627 ("Rejeito") contra. Houve, também, quatro abstenções. O Tricolor, por meio de seu site, informou que a votação foi realizada "majoritariamente por meio de urnas eletrônicas" e esteve "dentro da normalidade, respeitando os valores democráticos que norteiam o São Paulo Futebol Clube".
O presidente do São Paulo, Julio Casares, e do Conselho Deliberativo, Olten Ayres de Abreu Júnior, contam com três anos de mandato cada, sem possibilidade de reeleição. Vinculados até dezembro de 2023, agora ambos poderão concorrer à renovação de seus respectivos cargos.
Em janeiro deste ano, há oito meses, o grupo que comanda o São Paulo atualmente já havia tentado aprovar a reeleição presidencial, incluída em um compilado de 14 mudanças propostas pelo Conselho. No entanto, como os sócios não puderam votar em cada uma dessas alterações separadamente, todo o pacote acabou sendo reprovado.
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— São Paulo FC (@SaoPauloFC) September 24, 2022
A mudança aprovada neste sábado também já havia sido aceita, inicialmente, pelo próprio Conselho Deliberativo, no início de setembro. A oposição, por sua vez, acredita que a reforma estatutária até poderia ser legítima, caso fosse colocada em prática a partir do próximo mandato, uma vez que o atual presidente do São Paulo se beneficiará da mudança.
Ao longo das últimas semanas, Casares rebateu acusações de golpe, vindas da oposição, pela possibilidade de ele poder se reeleger caso a mudança fosse aprovada. De acordo com o mandatário tricolor, a alteração no estatuto foi proposta da maneira mais democrática possível.
Dentro de campo, o São Paulo retorna aos gramados no domingo, às 20 horas (de Brasília), quando enfrenta o Avaí em casa. A partida, válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, será disputada no Estádio do Morumbi.
