Dorival assume culpa, isenta árbitro e admite apatia no São Paulo - Gazeta Esportiva
Dorival assume culpa, isenta árbitro e admite apatia no São Paulo

Dorival assume culpa, isenta árbitro e admite apatia no São Paulo

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/10/2017 às 00:43 • Atualizado: 19/10/2017 às 01:39

São Paulo, SP

Apesar de ter deixado o gramado do Maracanã reclamando com Leandro Vuaden, o técnico Dorival Júnior isentou o árbitro na derrota do São Paulo por 3 a 1 para o Fluminense, na noite desta quarta-feira, em duelo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador, aliás, saiu mais revoltado com atuação de sua equipe, embora tenha chamado para si a responsabilidade pelo revés.

Dorival reclamou de uma suposta falta de Gustavo Scarpa em Rodrigo Caio no lance que culminou no segundo gol do Fluminense, ainda no primeiro tempo. O comandante, no entanto, concorda que Júnior Tavares cometeu pênalti convertido por Henrique Dourado, que abriu o placar para os cariocas.

“O pênalti existiu, não tem o que contestar. Houve um toque na mão. Houve a falta também, o Rodrigo Caio foi desequilibrado, o bandeira estava bem posicionado e houve, sim, uma omissão”, avaliou, em entrevista coletiva.




“Mas não tem como culpar a arbitragem. O resultado é nosso, nós deixamos de produzir. Ainda que tenha existido o erro, a maneira como atuamos foi o principal causador da derrota. Claro que reconheço os méritos do Fluminense, mas é inaceitável a maneira como atuamos”, ponderou.

Quando o São Paulo já perdia por 2 a 0, Dorival Júnior arriscou ao sacar Lucas Fernandes, Cueva e Lucas Pratto para colocar Maicosuel, Shaylon e Thomaz, respectivamente. No entanto, o Tricolor paulista seguiu inofensivo, viu o Fluminense ampliar para 3 a 0 e só descontou aos 43 minutos da etapa final, em lance despretensioso de Shaylon.

“É a apatia que me preocupa, porque o problema não é tático, técnico, falta de vontade, mas houve uma apatia geral. É isso que é inaceitável para uma equipe que passa por uma situação como a nossa e que há três dias havia feito uma grande partida”, disse, inconformado, antes de jogar para si a culpa pelo revés.

“A responsabilidade é toda do treinador, mas é natural que se crie uma expectativa em razão do que se viu da partida anterior”, ressaltou, referindo-se à vitória de virada por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, no último sábado, no Pacaembu. "Para uma equipe que precisa de resultados, é normal que isso faça com que todos nós saiamos do jogo de hoje revoltados com aquilo que deixamos de fazer", concluiu.

Com 34 pontos, o São Paulo caiu do 13º para o 14º lugar e pode voltar à zona de rebaixamento ao final da rodada se Ponte Preta (32) e Vitória (33) derrotarem Palmeiras e Atlético-PR, e o Sport (34) vencer ou empatar com o Santos nesta quinta. O próximo compromisso é o confronto com o Flamengo, neste domingo, às 17 horas (de Brasília), no Pacaembu.

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