"Acho que, começando pelo primeiro gol, de novo a arbitragem errou; na origem do escanteio o jogador do Santo André estava impedido, então não era para ter saído o gol. Depois, a gente teve uma falha na bola parada; não colocamos ninguém no rebote para evitar o chute", disse o treinador.
"Depois a gente teve uma falha de marcação coletiva importante no segundo gol, muitos erros ali e eles tiveram mais um contra-ataque, então contra-ataque de fato foi um só, a chance que o Volpi acabou fazendo a defesa", analisou.
Apesar dos erros, Diniz destacou o volume do Tricolor no confronto. Foram 24 finalizações, sendo dez em direção ao gol do Santo André.
"A equipe teve um volume grande no ataque, essas falhas a gente tem que corrigir, a gente não tem que mexer no ataque para corrigir a defesa. Temos que continuar criando, mas tem que eliminar essas chances de contra-ataque que nós temos deixado para os adversários", explicou.
"Na prática a gente tem que fazer gol. A gente cria muitas chances para marca para a gente não ficar no limite (do resultado). A gente tem que ganhar o jogo, não tem o que ficar justificando. Não precisa jogar mal para ganhar o jogo, queremos ganhar o jogo do jeito que estamos jogando. Se você cria várias chances para marcar, está mais perto de ganhar. Temos que colocar a bola para dentro para vencer as partidas", seguiu.
Apesar de ter muito a bola e finalizar muito a gol, o São Paulo marcou seis gols no Campeonato Paulista, empatado apenas como o 7º melhor do torneio.
"Tem que colocar a bola para dentro, não tem muita explicação. E também não tomar. A gente podia ter evitado os dois gols, e se tivesse, e arbitragem não tivesse errado de novo, a gente ia ganhar de 1 a 0. É uma série de fatores, mas o que cabe a nós é evitar os gols dos adversários e aproveitar melhor as nossas chances", finalizou o técnico.
O São Paulo volta a campo no próximo sábado, às 19h (Brasília) no Morumbi, para clássico contra o Corinthians, válido pela 6ª rodada do Estadual.