Cruzamentos viram solução para ataque do São Paulo na Sul-Americana - Gazeta Esportiva - Muito além dos 90 minutos
Cruzamentos viram solução para ataque do São Paulo na Sul-Americana

Cruzamentos viram solução para ataque do São Paulo na Sul-Americana

Gazeta Esportiva

Por Redação

27/04/2022 às 07:00

São Paulo, SP

O São Paulo tem os cruzamentos como principal arma ofensiva na Copa Sul-Americana. Todos os gols marcados pelo time comandado por Rogério Ceni foram através de ou originados por bolas alçadas na área, solução para a dificuldade em criar jogadas trabalhadas diante de fortes sistemas defensivos rivais.

Na estreia da competição, contra o Ayacucho, no Peru, o São Paulo abriu o placar após cruzamento de Marquinhos para Luciano, que ajeitou para Arboleda, de carrinho, balançar as redes em Lima.

Após sofrer a virada para o Ayacucho, o São Paulo buscou o empate com Miranda graças a outro cruzamento. Em cobrança de escanteio de Moreira, o experiente zagueiro tricolor subiu mais alto que a defesa adversária para deixar tudo igual.

Como se não bastasse, o gol da vitória são-paulina por 3 a 2, de pênalti, também foi originado em uma jogada de bola aérea. Toró fez o cruzamento no segundo pau, a defesa do Ayacucho rebateu e, na sobra, Juan foi tocado dentro da área ao tentar finalizar. Luciano foi para a cobrança e não desperdiçou.




Já no segundo jogo do São Paulo na Sul-Americana, contra o Everton, ambos os gols da vitória por 2 a 0 foram frutos de rebotes de cruzamentos. O primeiro, de Arboleda, acontece após uma bola alçada na área em cobrança de falta de Reinaldo e que a defesa chilena falha ao tentar afastar o perigo.

Já o segundo é resultado de uma cobrança de escanteio de Rigoni em que a defesa do Everton novamente não consegue afastar a bola, que sobra nos pés de Talles Costa para ele pegar de primeira e estufar as redes.

Nesta quinta-feira, contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia, a mais de 2500m acima do nível do mar, o São Paulo poderá ter os cruzamentos mais uma vez como uma solução para seus problemas no ataque, sobretudo devido à altitude de Cochabamba, que, de certa forma, limitará as ações ofensivas do time comandado por Rogério Ceni.

Conteúdo Patrocinado