Aguirre acusa decepção com São Paulo, mas cita clima nordestino - Gazeta Esportiva
Aguirre acusa decepção com São Paulo, mas cita clima nordestino

Aguirre acusa decepção com São Paulo, mas cita clima nordestino

Gazeta Esportiva

Por Redação

22/04/2018 às 19:51 • Atualizado: 22/04/2018 às 20:04

São Paulo, SP

O São Paulo sofreu para construir jogadas de ataque na tarde desse domingo, contra o Ceará, na Arena Castelão. As melhores oportunidades apareceram apenas nos minutos finais e acabaram barradas pelo goleiro Éverson. No fim, o empate por 0 a 0 frustrou as pretensões da equipe do Morumbi, como até Nenê admitiu na saída de campo.

Para essa segunda rodada do Campeonato Brasileiro, Diego Aguirre apostou novamente em Tréllez como centroavante, mas dessa vez com Cueva mais aberto pela direita E Everton na ponta esquerda.

Diante da dificuldade do peruano em ajudar na marcação, o comandante uruguaio centralizou o peruano ainda no primeiro tempo e sacrificou Tréllez. Na etapa final, o time voltou sem centroavante, com Nenê e Régis para ajudar Everton, que pouco depois também precisou sair para a entrada de Valdívia.

Apesar das tentativas de Aguirre, a equipe não apresentou melhora significativa. Em entrevista coletiva, o comandante são-paulino admitiu sua decepção com a postura de seus jogadores nesse domingo.




“Especialmente eu esperava outra agressividade no ataque, oura intensidade para atacar, porque não é somente para defender (que tem de ter intensidade), mas não construímos um jogo como imaginávamos, e temos bons jogadores em campo. Cueva com Nenê, sem centroavante, junto com Valdívia. Everton, com Régis aparecendo pela direita. A intenção é sempre ganhar o jogo, não estou contente por um empate, porque viemos aqui para ganhar. Empate fora é sempre importante, mas sinto que o time pode dar muito mais”, analisou Aguirre.

Em busca de compreensão para a tal falta de intensidade do time nesse domingo, Diego Aguirre se atentou ao clima em Fortaleza. Segundo o Climatempo, Ceará e São Paulo jogaram com uma temperatura entre 27°C e 29°C, com a umidade entre 78% e 82%, bem diferente do que os paulistas, por exemplo, estão acostumados.

“Aqui, o calor, clima de jogo, por minha experiência, sempre que a gente joga no Nordeste às 16h, os jogadores acabam sofrendo muito, vínhamos de uma sequência três jogos seguidos... Não é uma desculpa, é uma realidade, tenho certeza que isso influenciou para o time não ter essa intensidade dos últimos jogos”, ponderou o técnico, em discurso compartilhado por Nenê.

“A umidade realmente é muito forte, erramos os passes que precisávamos acertar. Infelizmente não conseguimos ganhar, mas o ponto é válido fora de casa”.

 

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