Santistas decidem não falar com a imprensa e Levir explica motivo
Por Redação
28/10/2017 às 21:02
São Paulo, SP
"Os jogadores não querem falar à beira do gramado. Estou com eles. O que se ouve é ofensa à beira do gramado... É agressivo. Após o jogo temos pessoas determinadas para dar entrevista, eu mesmo não me lembro de ter recusado nenhuma entrevista", afirmou o comandante santista, surpreso pelo ‘pacto’ ter sido mantido também para o pós-jogo. “Estão todos liberados para falar”, completou, deixando claro de que não há nenhuma ordem superior.
Logo após o apito final no clássico, alguns jogadores do Santos chegaram a discutir asperamente. Percebeu-se um clima de irritação alto. Levir Culpi, no entanto, fez questão de minimizar o fato.
“Vivemos muito o emocional, faz parte do trabalho. Cansei de vencer e ver briga no vestiário, faz parte, todos estão nervosos. Mesmo quando ganha, acontece", argumentou.
Por fim, o técnico revelou uma conversa que teve com seu grupo de jogadores e mostrou que o pensamento da equipe é de se fechar ao máximo na tentativa de blindar as críticas e as cobranças que têm chego de fora, de todas as maneiras.
“Nosso time joga regularmente bem. Hoje, por exemplo, a diferença técnica foi muito igual. O resultado é o que pesa na balança. Minha preocupação com eles foi fazer o seguinte: ‘vamos jogar e procurar fazer o melhor dentro de campo, não julguem as pessoas, não julguem esses que estão querendo matar a gente, vamos jogar por nós, não adianta retribuir com a mesma raiva, a gente não ganha nunca. É procurar entender as pessoas e viver melhor’. Mas futebol é um jogo. Todo mundo correu, procurou fazer o melhor e dentro disso está tudo bem para mim”, encerrou.