Ataque do Santos repete 2022 e volta a ser problema no início do Paulistão; veja números
Por Redação
24/01/2023 às 07:00
São Paulo, SP
O técnico era Fábio Carille, mas o desempenho ofensivo era o mesmo. No ano passado, diante da Inter de Limeira, Botafogo-SP e Corinthians, o Peixe anotou apenas dois gols.
Agora, a quantidade de bolas na rede aumentou um pouco: são três. Entretanto, há de se dizer que um deles (o último) foi contra, então, na prática, o ataque da equipe é novamente responsável por dois gols em três partidas.
No duelo frente ao São Bernardo, impressionou a quantidade de decisões equivocadas do sistema ofensivo formado por Ângelo, Mendoza e Marcos Leonardo. Nos jogos anteriores, o único escape do time era Soteldo, desfalque no ABC Paulista por um desconforto no tornozelo.
Marcos Leonardo foi pouco acionado na faixa central dado a dificuldade da equipe em chegar à zona de ataque. Mendoza, conhecido pela agilidade e capacidade de agredir em transições, não conseguiu se destacar contra uma defesa fechada e espaços mais curtos.
Já Ângelo fica isolado na ponta e precisa encarar muitos marcadores. Ele tenta resolver na individualidade, mas por vezes é desarmado.
Com inconsistência ofensiva, a tendência é que Odair Hellmann promova novas alterações na equipe para enfrentar o Água Santa, nesta quarta-feira, às 21h35 (de Brasília), na Vila Belmiro. O próprio treinador afirmou que vem tentando buscar alternativas, mas que não fará o time jogar bem em um passe de mágica.
"As coisas não vão acontecer acontecer da noite para o dia, da quarta para o domingo. Eu não sou mágico, sou um treinador de futebol que está tentando o mais rápido possível se adaptar às características do grupo, buscar as que se encaixam melhor coletivamente, quem responde de determinada forma. Mas temos que fazer isso de três em três dias, não temos tempo para treinar", declarou o comandante em entrevista coletiva.
Com três rodadas disputadas, o Santos é o segundo colocado do grupo A do Campeonato Paulista, tendo somado quatro pontos.