“Eles ganharam um torcedor para o resto da carreira. Sou treinador há 18 anos e trabalhei apenas com três ou quatro grupos parecidos com esse, com um em campo e o outro torcendo no banco. Todo mundo quer jogar, mas existe um respeito enorme entre eles”, afirmou.
“Na preleção da partida contra o Rio Claro, dei os parabéns a eles e disse que sou grato em ter trabalhado com cada um, que é uma honra ter um grupo tão trabalhador. Todos crescemos quando tudo flui linear, onde existe prazer. Sou um cara que gosta de trabalhar e vi essa resposta no elenco”, acrescentou.
Sérgio Soares lembra que já na preparação, com alguns atletas do clube e outros chegando, a sensação era de que já estavam juntos há anos.
“Um grupo homogêneo, com suas individualidades, claro, mas um comportamento igual no trabalho. Ficou forte isso no coletivo. Quando sentamos para montar o elenco, pensamos no perfil, na característica dos atletas até para o mata-mata, mais experientes”, disse o treinador.
O comandante da Portuguesa também fez questão de destacar a importância de jogadores mais experientes para os garotos que subiram ou mesmo aos jovens.
“A gente queria que eles fossem espelho de postura no trabalho, entender a importância de subir, ter o acesso. E o grupo todo entendeu o tamanho da responsabilidade que a gente tinha e a necessidade de ser um grande jogador, por estar num grande time”, destacou.
