Galiotte é econômico ao falar de Nobre e prega respeito a organizados - Gazeta Esportiva
Galiotte é econômico ao falar de Nobre e prega respeito a organizados

Galiotte é econômico ao falar de Nobre e prega respeito a organizados

Gazeta Esportiva

Por Edoardo Ghirotto

08/02/2017 às 16:09 • Atualizado: 08/02/2017 às 16:16

São Paulo, SP

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, da Crefisa, durante o anúncio da renovação do contrato de patrocínio na Academia de Futebol da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. O Verdão fechou contrato de dois anos com a Financeira, que pagará R$ 72 milhões pelo patrocínio no primeiro ano e R$ 78 milhões no segundo.
Maurício Galiotte disse respeitar a manutenção de diálogo com os organizados (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, falou pela primeira vez nesta quarta-feira sobre a atual relação com Paulo Nobre, o seu antecessor e padrinho político. Os dirigentes se distanciaram após divergirem sobre as ambições políticas de Leila Pereira, a dona das patrocinadoras Crefisa/FAM, e sobre o tratamento destinado às organizadas.

Galiotte foi econômico ao falar sobre Nobre e não fez comentários sobre a deterioração no relacionamento com o antecessor. Ele só elogiou o processo de reconstrução do clube chefiado pelo ex-presidente e a disposição de Nobre em ajudar a atual gestão.

"O Paulo Nobre iniciou a gestão em 2013 em uma situação catastrófica. Falo em termos esportivos, financeiros e administrativos. Ele prestou um serviço ao clube que todos os palmeirenses têm uma dívida de gratidão. Hoje ele é membro nato do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), é um conselheiro vitalício e que se colocou à inteira disposição sempre que existir a necessidade", disse.

A relação com Nobre começou a ruir após a gestão de Galiotte avalizar a candidatura de Leila Pereira ao Conselho Deliberativo do Palmeiras. O ex-presidente tentou vetar a participação da empresária no pleito, alegando que ela não era associada há tempo suficiente. A impugnação não avançou e Leila concorrerá à eleição pela chapa de Mustafá Contursi.

(Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)
Nobre acumulou divergências com Galiotte após a troca de comando no Palmeiras (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)


Outro ponto de divergência entre Nobre e Galiotte foi o relacionamento com as organizadas. Nobre havia rompido todos os canais de comunicação com as uniformizadas, o que não foi seguido pelo sucessor. Galiotte procurou defender a nova mentalidade e disse respeitar a manutenção de diálogo com os torcedores.

"Ter respeito por todos é um princípio de nossa gestão. Todos os torcedores terão nosso respeito. Uniformizado, familiar ou sócio Avanti, que fez a diferença para a construção e reorganização do clube. A uniformizada é uma instituição que será respeitada. Cada um fará o seu papel. Eles apoiarão e nós estaremos dentro de campo. Essa é minha posição", declarou.

Torcedores ligados à uniformizada Mancha Alviverde compareceram em peso a um banquete que Leila Pereira organizou para lançar sua candidatura ao Conselho, na última quarta-feira. A mudança de postura com Galiotte também reaproximou a facção dos jogadores. Keno e Mina visitaram a sede da Mancha, enquanto Dudu e Tchê Tchê gravaram vídeos de apoio à torcida.

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