Anúncio de renovação vira palanque para candidatura de Leila Pereira - Gazeta Esportiva
Anúncio de renovação vira palanque para candidatura de Leila Pereira

Anúncio de renovação vira palanque para candidatura de Leila Pereira

Gazeta Esportiva

Por Edoardo Ghirotto

08/02/2017 às 14:17 • Atualizado: 08/02/2017 às 14:36

São Paulo, SP

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, da Crefisa, durante o anúncio da renovação do contrato de patrocínio na Academia de Futebol da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. O Verdão fechou contrato de dois anos com a Financeira, que pagará R$ 72 milhões pelo patrocínio no primeiro ano e R$ 78 milhões no segundo.
Leila Pereira aproveitou para fazer campanha por uma vaga no Conselho (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Proprietária das empresas Crefisa/FAM, Leila Pereira aproveitou o anúncio da renovação contratual com o Palmeiras para fazer propaganda de sua candidatura ao Conselho Deliberativo do clube. Ela concorre ao pleito do próximo dia 11 pela chapa do ex-presidente Mustafá Contursi, a "Palmeiras Forte".

Sentada ao lado do presidente Maurício Galiotte, a empresária aproveitou para reforçar o apelo popular que sua candidatura ao Conselho adquiriu junto aos sócios. Também concorre a um assento o marido de Leila, José Roberto Lamacchia. Como o pleito ocorre em sistema proporcional, o casal é visto como um puxador de votos para eleger outros correligionários de Mustafá.

"Estou competindo com centenas de candidatos e tenho trabalhado voto a voto", afirmou Leila. "Estou entrando em contato mais com os sócios, mas muitos conselheiros me apoiam porque a Crefisa/FAM se confundem comigo. Quem determina a diretriz das duas empresas sou eu e meu marido. As pessoas viram como temos contribuído, a exposição das marcas é muito positiva".

Leila negou que ingressar no Conselho seja um primeiro passo para se tornar presidente do Palmeiras. "Pretendo seguir como presidente da Crefisa/FAM. Gostaria muito de ser conselheira. Presidente, não. Até porque não tenho tempo. Administrar um time da grandeza do Palmeiras requer tempo integral. Não tenho condições e não gostaria de ser presidente do clube", disse.

Leila Pereira, presidente da Crefisa, durante o anúncio da renovação do contrato de patrocínio na Academia de Futebol da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. O Verdão fechou contrato de dois anos com a Financeira, que pagará R$ 72 milhões pelo patrocínio no primeiro ano e R$ 78 milhões no segundo.
Leila Pereira disse que não tem interesse em se tornar presidente do Palmeiras (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Galiotte foi sucinto ao ser questionado sobre eventuais conflitos de interesse que a candidatura de Leila pode trazer para o Palmeiras. As ambições políticas da empresária contribuíram para que o presidente se afastasse de Paulo Nobre, seu antecessor e padrinho político.

Nobre tentou impugnar a candidatura nos últimos dias de seu mandato, mas a gestão de Galiotte avalizou a participação da empresária na eleição. "O contrato de patrocínio é firmado com as empresas. A Leila e o José Roberto são candidatos e têm que atender a partir disso a toda demanda estatutária. São situações distintas", disse o mandatário.

Valores - A renovação com a Crefisa/FAM renderá R$ 72 milhões ao Palmeiras em 2017 e outros R$ 78 milhões em 2018. Os salários do atacante Lucas Barrios – R$ 1 milhão mensal – continuarão sendo pagos pelos patrocinadores em um contrato à parte. A extensão do vínculo ainda prevê premiações em caso de conquista de títulos.

Além da renovação, a Crefisa/FAM liberaram pouco mais de R$ 30 milhões para o clube comprar a totalidade dos direitos de Alejandro Guerra e Fabiano e os 50% restantes do atacante Dudu. Segundo Leila Pereira, os investimentos foram feitos "não só para conquistar as Américas, mas o Mundial". O contrato de patrocínio é o maior entre clubes do futebol sul-americano.

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