Após estrear na Copa Libertadores como visitante diante do River Plate-URU, o Palmeiras vive a expectativa de disputar o primeiro jogo em casa, contra o Rosario Central. Na terça-feira, a Conmebol negou ter visitado o Palestra Itália, mas destacou o regulamento sobre os estádios envolvidos no torneio.
Para privilegiar as marcas ligadas à Conmebol, os clubes são proibidos de exibir patrocínios próprios em seus estádios. Assim, o Palmeiras precisaria cobrir o nome da Allianz, seguradora que batiza a arena, algo que a construtora WTorre não está disposta a fazer e pode inviabilizar o uso do Palestra Itália na Libertadores.
A Conmebol se manifestou sobre o assunto por meio de seu site oficial na noite de terça-feira, mas não esclareceu a situação. A entidade continental informou que seu departamento de relações institucionais enviou um comunicado à CBF para tratar do tema.
"A Conmebol não efetuou visita de inspeção alguma ao Estádio Allianz Parque nem fez alteração alguma do estádio onde o clube Palmeiras deve jogar suas partidas em condição de local", diz a nota postada na página eletrônica da entidade.
No comunicado, a Conmebol reitera que o regulamento, entregue aos clubes no dia do sorteio dos grupos, “tem pontos específicos relacionados com as condições que os estádios devem apresentar para os jogos”. As condições incluem o acordo da entidade com a ISM, empresa que detém os direitos de patrocínio e marketing do torneio.
Na primeira rodada da Copa Libertadores, o Palmeiras empatou por 2 a 2 com o River Plate-URU, em Maldonado. Em seu próximo compromisso pelo torneio continental, marcado para o dia 2 de março, o clube enfrenta o Rosario Central, a princípio no Estádio Palestra Itália.
