Antes de jogo, Palmeiras lança o Porco como seu segundo mascote de campo
Por Edoardo Ghirotto
06/11/2016 às 16:34 • Atualizado: 06/11/2016 às 16:45
São Paulo, SP
O Palmeiras lançou neste domingo o seu segundo mascote de campo. Além do tradicional Periquito, o clube levará ao gramado a partir de agora o Porco. A ação marca o aniversário de 30 anos da adoção do animal como mascote oficial do time. O Verdão também aproveitou a ocasião e lançou uma versão remodelada - e moderna - do Periquito.
O Porco foi batizado de Gobbato, em homenagem a João Roberto Gobbato. Gerente de marketing do Palmeiras em 1983, ele foi o primeiro dirigente a sugerir a adoção do animal como mascote. A ideia foi rechaçada em um primeiro momento pela diretoria, mas ganhou respaldo junto às torcidas organizadas.
A incorporação oficial do Porco como mascote ocorreu só em 1986, após uma vitória por 1 a 0 sobre o Santos, no Pacaembu. Partiu dos próprios torcedores a reverência ao animal como símbolo da equipe. Quatro dias depois deste jogo, em um clássico contra o São Paulo, a torcida levou um porco vivo para o estádio do Morumbi e fabricou bandeiras e fantasias do mascote.
O Palmeiras passou a ser chamado de Porco em 1968, após a diretoria do clube votar contra a substituição de dois atletas do Corinthians na lista de inscritos para a disputa do Paulistão. O rival pleiteou a mudança depois que um acidente de carro vitimou dois dos seus jogadores.
O Porco era uma ofensa dirigida aos fascistas durante a II Guerra Mundial. Após a adoção do mascote, no entanto, o animal caiu na graça dos alviverdes e virou grito de guerra nas arquibancadas. Hoje, o animal aparece no reformado Palestra Itália como um dirigível que alça voo sobre o gramado antes dos jogos e durante o intervalo. Um Porco inflável também costuma ser colocado na boca dos vestiários.