No vestiário do Fluminense havia muito inconformismo com as decisões da arbitragem na partida contra o Goiás. Na entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz disse que apoia a utilização do árbitro de vídeo no futebol brasileiro, mas que é incompreensível que se demore tanto tempo para tomar decisões que parecem simples, como aconteceu no jogo deste domingo.
"O árbitro demorou a tomar decisões que pareciam claras e prejudicou o Fluminense, anulando um gol legítimo de Everaldo e deixando de marcar pênalti no lance do Bruno Silva", afirmou o treinador.
O diretor executivo Paulo Angioni apoiou Fernando Diniz e disse esperar que a comissão de arbitragem da CBF esteja acompanhando o que vem acontecendo no futebol brasileiro. "É muita indefinição dos árbitros na hora de decidir", disse o dirigente.
Angioni citou o lance do pênalti cometido pelo zagueiro Yago, do Esmeraldino, que tocou a mão na bola, bem perto do árbitro. O dirigente disse que já está definido pela Fifa que mão na bola na área é pênalti e que o árbitro levou uma eternidade para decidir marcar a penalidade,
Em relação ao gol marcado por Everaldo que foi anulado depois de outra consulta ao VAR, Angioni disse que o árbitro teve a chance de olhar o vídeo da jogada durante muito tempo e assim mesmo errou, anulando o gol marcado pelo Fluminense. "A minha opinião é que esses juízes estão atrapalhando o VAR", disparou.
Carro da mãe de João Pedro é atingido por uma árvore
Além da derrota, os ventos fortes e as chuvas que atingiram a região do Maracanã na noite deste domingo ainda deram prejuízo a um jogador do elenco tricolor. O carro da mãe do atacante João Pedro foi atingido por uma árvore e sofreu sérios danos. Quando aconteceu a queda, a família do jogador estava assistindo o jogo e nada sofreu. A diretoria do Fluminense prometeu acionar o seguro do Maracanã para resolver o problema.