Muricy Ramalho e Abel Braga são exemplos de treinadores experientes que trabalharam com Celso Barros na primeira passagem do dirigente pelo Fluminense, quando ele era o presidente da Unimed, principal patrocinadora do clube. Em seu retorno ao Tricolor, dessa vez como vice-presidente geral e gestor do departamento de futebol, ele sempre trabalhou com a hipótese de promover uma troca na comissão técnica. Isso porque ele não gostava da pouca experiência do técnico Fernando Diniz, que foi demitido nesta segunda-feira por conta da derrota de 1 a 0 para o CSA no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), que colocou o time carioca na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Celso Barros sempre foi crítico ao trabalho de Fernando Diniz, sendo direto nas entrevistas coletivas, porém, evitando críticas abertas. Antes do jogo contra o CSA, deu a entender que o resultado contra o penúltimo colocado do Brasileirão poderia ser decisivo para uma troca, o que de fato aconteceu.
Além da insatisfação com Diniz, Celso Barros via no mercado treinadores experientes, bem dentro do seu perfil desejado. Caso de Abel Braga, o seu preferido, Dorival Júnior, que já passou pelo Fluminense, e Mano Menezes, demitido recentemente do Cruzeiro.
Fernando Diniz deixou o Fluminense com números irregulares. Em 44 jogos, obteve 18 vitórias, 11 empates e 15 derrotas. Enquanto os tricolores estão nas quartas de final da Sul-Americana, no Campeonato Brasileiro apenas 12 pontos foram conquistados.
Sem Diniz, o Fluminense será dirigido interinamente pelo auxiliar Marcão no duelo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, na quinta-feira, contra o Corinthians na Arena Corinthians, em São Paulo. O time para este jogo será definido no treino desta quarta-feira, que antecede à viagem para a capital paulista.
