Técnico vê Salah bem e lamenta falta de treino com o craque - Gazeta Esportiva
Técnico vê Salah bem e lamenta falta de treino com o craque

Técnico vê Salah bem e lamenta falta de treino com o craque

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/06/2018 às 18:59 • Atualizado: 19/06/2018 às 19:09

São Paulo, SP




O Egito praticamente deu adeus à Copa do Mundo com a derrota por 3 a 1 para a Rússia, na tarde desta terça-feira, na cidade de São Petersburgo, uma despedida ainda mais dura pelo fato de a equipe contar com o atacante Mohamed Salah. Recuperado às pressas de uma lesão no ombro sofrida na final da Liga dos Campeões da Europa, o canhoto chegou a fazer um gol, mas nada que mudasse o destino da partida.

"Eu acho que ninguém pode discutir a importância do Salah para o Egito", comentou o técnico da equipe, o argentino Héctor Cúper, que elogiou a performance do comandado. "Ele estava bem para jogar e ninguém pode discutir sua importância. Por trás de um jogador tem de haver uma grande equipe. E nós temos uma grande equipe, talvez pudéssemos ter aproveitado melhor nossas oportunidades, mas há de se valorizar o esforço de uma equipe que não ia a uma Copa há 28 anos", avaliou Cuper.

Fora da estreia contra o Uruguai, Salah é um herói nacional no Egito, brigando pelo posto de melhor jogador já nascido no país na história. Cuper, que viu o comandado entrar para uma seleta lista de egípcios que anotaram gols em mundiais. Antes, apenas Abdulrahman Fawzi (duas vezes), em 1934, e Magdy Abdelghany, em 1990, haviam chegado ao feito. Para Cuper, o grande problema da contusão foi não tê-lo nos treinamentos.

"Todos sabemos o que ele representa, é um jogador muito importante, uma referência, que nos deu muitas alegrias. A lesão nos preocupou a todos, sabíamos que chegaria em cima da hora. Bom, preferíamos que ele não se lesionasse. Mas ele se lesionou. O único que queria era tê-lo nas semanas antes do Mundial, que seria o tempo para trabalhar coisas diferentes, mas temos de lidar com isso", continuou ele, assegurando que o atleta tinha boa condição para atuar.

"Quando falamos se estava 100% temos de falar da parte médica, e os médicos me asseguraram que estava bem. Ele se sentia bem. Na parte física, o que podemos dizer é que ele fez tudo isso à parte, individualmente, e isso pode ter alguma influência no jogo. Se alguém me pergunta: e se ele não tivesse se lesionado? Bom, ele teria três semanas treinando com a mesma intensidade de equipe. Mas a prioridade era recuperá-lo. E eu acho que ele esteve bem hoje (terça)", concluiu.


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