Urso admite superioridade da Ferroviária e sofrimento do Corinthians - Gazeta Esportiva
Urso admite superioridade da Ferroviária e sofrimento do Corinthians

Urso admite superioridade da Ferroviária e sofrimento do Corinthians

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

28/03/2019 às 08:00

São Paulo, SP

O Corinthians não conseguiu vencer a Ferroviária em dois duelos seguidos pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Os dois empates por 1 a 1 fizeram o Timão buscar a vaga às semifinais apenas nas dramáticas cobranças de pênaltis. E para Júnior Urso, o adversário de Araraquara foi, realmente, superior ao Corinthians em um aspecto geral.

“Nas duas partidas, querendo ou não, a Ferroviária na primeira foi melhor que a gente, na segunda teve muitos momentos melhor que a gente, na posse de bola dá para dizer que eles foram melhores, time corajoso, que usa bem seu goleiro”, comentou o autor do gol corintiano dessa quarta, em Itaquera.

“Mas temos de ressaltar nosso time também, que soube se comportar, bloquear esse ataque deles, uma que conseguiram chegar fizeram gol, mas conseguimos a classificação”, completou.



O sofrimento foi além dos que o grupo alvinegro desejava ou esperava, tanto que no vestiário, talvez mais do que alegria, o sentimento era de alívio, conforme relatou o volante.

“Foi um sentimento de felicidade e ao mesmo tempo de alívio. Ninguém gosta de pênaltis, ninguém gosta de sufoco. Hoje não foi aquele sufoco de ficar arriscado a tomar gol ou não, foi mais um jogo cansativo, com a posse de bola chata que eles têm, uma qualidade que eles têm, que nos fez cansar. No vestiário foi mais alívio pela classificação”, contou.

Júnior Urso foi o escolhido para ser o sexto a bater pênalti pelo Corinthians. O jogador deixou claro que está à disposição de Fábio Carille para quando o treinador precisar nesse tipo de situação.




“Eu curto, eu treino bastante, claro, de acordo com o que o professor nos passa. Na China eu bati. Ali é um momento muito sério, ele decidiu os cinco, se caso passasse esses cinco eu estava ali na lista para ser o sexto, mas feliz pelos meus companheiros que fizeram um bom trabalho”, disse, sem vaidade de querer bater o pênalti decisivo.

“Acho que foi importante do que jeito que foi, se chegasse ao sexto ia ser mais sofrimento. Chega de sofrimento, foi bom do jeito que foi”, disse, aos risos. Agora o foco é todo para os clássicos com o Santos.

“Já enfrentamos eles, sabemos como enfrentá-los. Com todo respeito, claro, mas o Corinthians tem mostrado a força dele, essa evolução e a ideia é manter isso no domingo”, concluiu.

 

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