“Esperar eu não esperava. Eu esperava o Corinthians me dar oportunidade, sim. Eles me contrataram, então, eu sou capaz de fazer o que eu estou fazendo, e eu estava confiando nisso. E graças a Deus está dando certo”, comentou o jogador de 21 anos, ainda tímido diante de microfones e gravadores.
“Eu procurei me concentrar bastante. Eu sou torcedor, além de tudo, então, eu estava me cobrando. Entrei e fiz meu melhor, e sabia que tudo ia dar certo”.
No segundo tempo, Thiaguinho deixou o campo para a entrada de Araos. Apesar do temor de alguns, o jogador avisou que não há com o que se preocupar.
“Foi câimbra, faz tempo que não jogo uma partida completa, é ritmo de jogo, mas só senti câimbra”, explicou, antes de agradecer o apoio do atual comandante da equipe, que o escolheu para suprir a ausência de Douglas, expulso contra o Cruzeiro, apesar de ter Araos à disposição.
“A importância do Jair estar confiando em mim é muito grande, me ajuda ainda mais. Todos me abraçaram e não foi um dos melhores jogos, mas foi a cara do Corinthians”.
Chamou atenção durante o confronto com os vascaínos o número de vezes que Thiaguinho apareceu como opção de passe no campo de atacante, sempre se aproximando dos pontas e dos laterais. A característica lembra alguns volantes que fizeram sucesso com a camisa do Corinthians, e Thiaguinho não esconde sua referência.
“É minha característica subir assim, bastante. E me espelho bastante no Paulinho, no Elias, são jogadores que por onde passaram fizeram história. O Paulinho é um espelho. O Thiaguinho é o Thiaguinho, mas o Paulinho é um espelho, sim”, contou.
Quarta-feira, contra o Atlético-PR, a tendência é que Thiaguinho seja mantido na equipe titular, mesmo diante do retorno de Douglas e da disponibilidade de Araos. O Corinthians chegou aos 43 pontos e, em tese, só precisa de mais um empate para acabar com qualquer risco de rebaixamento no Brasileirão.