Fábio Santos se posiciona sobre caso Avelar e momento de 'caça a jogadores' em festas clandestinas - Gazeta Esportiva
Fábio Santos se posiciona sobre caso Avelar e momento de 'caça a jogadores' em festas clandestinas

Fábio Santos se posiciona sobre caso Avelar e momento de 'caça a jogadores' em festas clandestinas

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

29/06/2021 às 14:34

São Paulo, SP

Durante a entrevista coletiva desta terça-feira, Fábio Santos foi questionado sobre duas situações que causaram polêmica e muito debate nos últimos dias, e que não estão diretamente relacionados ao jogo de futebol.

Primeiro, o experiente lateral de 35 anos falou sobre Danilo Avelar, que cometeu uma injúria racional e terá o contrato com o Corinthians rescindido por isso.

"Uma situação chata. Avelar é um cara muito querido por todos, um cara supercorreto, que a gente tem como uma referência no clube. Ele sabe que errou, um erro gravíssimo, numa causa onde todo mundo tem abraçado de uma forma um pouco mais incisiva pra gente tem que acabar de vez com esse tipo de situação. O clube achou a maneira certa de punir, ele entendeu isso".

"Isso não quer dizer que ele seja racista. Ele teve um episódio equivocado, sim. E teve um ponto positivo nisso foi ele ter assumido, não ter jogado para nenhum tipo de amigo ou familiar, a gente está acostumado a ver essas situações. Ele foi um cara que foi muito homem para assumir seu erro, e está disposto a falar sobre o tema, para que a gente possa acabar com isso de uma vez por todas, e a gente espera que possa acabar, que o Avelar tenha aprendido com isso, e vai fazer com que outras pessoas não repitam esse erro".




Fábio Santos também se posicionou sobre o momento de "caça aos jogadores" em festas clandestinas durante o momento de pandemia no país.

"A verdade é que hoje só aumentou ainda mais o que já acontece faz tempo, as pessoas acham que têm controle da vida das outras, acham que o que pode e não pode ser feito elas que têm que direcionar isso. Todo mundo é responsável pelo que faz".

"Obviamente, a pessoa tem de ter consciência do que a gente vem vivendo, com mais de 500 mil mortes no país, você quebrar regras, ainda mais nó, jogadores, que temos de dar o exemplo - nem sempre conseguimos -, sabemos que temos de dar o exemplo para pra sociedade, está errado, sim, fazer festa clandestina, já está no nome".

"Mas, não é o torcedor que tem de dizer se está certo ou errado, se tem de buscar na porta do local. O jogador tem de ter essa consciência de saber o período que temos vivido. Encaro isso com muita tristeza, o momento que estamos passando, ter de lidar com situações como essa, quase um ano e meio de pandemia e ter de pegar gente em porta de balada, e gente totalmente despreparada para isso, sem máscara e tudo aquilo que a gente já está acostumado".

"Eu vejo com muita tristeza por falta de responsabilidade das pessoas que frequentam aquele ambiente e falta de sensibilidade das pessoas irem lá tirar, a qualquer custo, aquele ou outro jogador", concluiu o lateral do Corinthians.



 

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