Chrystian Barletta é oficialmente apresentado no Corinthians: "Realização de um sonho" - Gazeta Esportiva
Chrystian Barletta é oficialmente apresentado no Corinthians: "Realização de um sonho"

Chrystian Barletta é oficialmente apresentado no Corinthians: "Realização de um sonho"

Gazeta Esportiva

Por Marina Bufon

23/03/2023 às 12:37 • Atualizado: 23/03/2023 às 14:47

São Paulo, SP

O meia-atacante Chrystian Barletta foi oficialmente apresentado no Corinthians no início da tarde desta sexta-feira, no CT Dr. Joaquim Grava, após treino aberto à imprensa. Torcedor de coração do clube, ele falou sobre a emoção de vestir a camisa alvinegra, ainda sem número definido.



"Pode me chamar de Barletta. Chrystian é difícil de escrever. Isso é a realização de um sonho. Quando você chega a um clube desse, aprende a dar valor. Não é sempre que você vê um clube com uma estrutura dessa, você trabalha mais, dá duro para poder estar aqui", iniciou o jogador.

"É difícil falar agora, porque demora para a ficha cair. Não deixo o lado pessoal me atrapalhar, ficar muito eufórico pode atrapalhar os treinamentos e jogos, procuro sempre manter a calma. Mas isso é óbvio, é um sonho estar aqui. Antes mesmo de vir, eu já sabia o nome de todo mundo. Nunca estive em um clube desse, o meu time do coração. Vou procurar desfrutar o máximo", complementou.

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Barletta ainda não tem número definido, mas, livre, a camisa 77, utilizada no passado por Jô, pode "cair no seu colo", já que ele gosta da numeração.

"Eu gosto do número 77, estamos esperando a definição para ver se posso usar nas competições. Os números baixos que eu gosto já estão sendo usados. Coincidentemente, é um número histórico no Corinthians, pelo título de 77", falou.

No treino realizado nesta sexta-feira, o meia-atacante foi utilizado na ponta direita, onde prefere atuar, e revezando com Guilherme Biro, da base, entre os reservas.

"Minha posição dentro de campo é caindo pela ponta direita, mas posso jogar como segundo atacante, atacando a profundidade. Já conversei com o Lázaro também, já me explicou onde quer que eu atue, são as mesmas que já joguei no São Bernardo", finalizou.


Veja abaixo outros trechos da coletiva de apresentação:


Referências do elenco

“Do elenco atual, tenho várias referências. Tirei foto com o Cássio, é um grande atleta, não tenho comentários. Renato Augusto, Paulinho também - vi ele fazendo gol na Libertadores. Eles são pessoas que via enquanto torcedor e, agora, poder jogar com eles é uma honra. O próprio Róger Guedes também. Poder treinar e jogar ao lado é muito bom”.

Peso por ser torcedor

“Creio que não encaro como peso por ser meu clube do coração. Trabalhei para estar aqui. Treino e jogo com leveza. Chego onde sempre sonhei, mas não vou deixar cair meu trabalho. Jogo com a responsabilidade, pois fiz por onde. É algo muito leve. Deu certo, meu trabalho foi recompensado. Vou continuar trabalhando”.

Paciência para jogar

“O que eu trago é que eu já passei de tudo: já fiquei no banco, fui titular, fiquei sem jogar. Sou paciente, sei esperar. A melhor posição é a que o Lázaro me colocar. No São Bernardo atuei pelo lado caindo para dentro. Se eu tiver que jogar ou esperar meu momento, é bem leve. Ele sabe a posição que eu gosto de jogar”.

“Acho que tenho que trabalhar para me manter aqui, aos poucos ir conseguindo meu espaço. É uma briga muito sadia, tem muitos jogadores qualificados. O grupo é muito bom e vai jogar quem estiver melhor. Vou dar o meu máximo e, claro, quero que seja um período de muitas conquistas. Sonho em estar aqui e fazer história com essa camisa”.

Conversa com técnico do São Bernardo

“A conversa com o Zanardi, ele é um excelente técnico, foi muito meu parceiro no São Bernardo, me deixava bem livre. A única coisa que ele me disse foi para continuar meu trabalho, continuar assim e não deixar cair. A mídia aqui é muito maior. É só continuar meu trabalho”.

Recebimento da notícia

“Estavam eu e minha esposa em casa. Quando recebi a notícia, fiquei muito feliz, sem acreditar, foi aquele baque. Como estava no meio do Paulista, fiquei bem ansioso, mas passou, porque precisava me concentrar nos jogos do São Bernardo. A ficha está caindo agora, é uma felicidade enorme. Estou aqui hoje, meu pai chorou bastante. Ficamos todos muito alegres”.

Ida à Arena

“Foi a primeira vez que eu fui na Neo Química Arena, só tinha ida no Pacaembu e no Morumbi. Estou bem ansioso para jogar também”.

Início da carreira

“Essa época da minha vida foi quando tudo começou, quando eu tinha quatro, cinco, seis anos de idade, na Portuguesinha. Meu pai me levava pro campo, me treinava. Isso foi uma história que vivi com ele nessa época. Ele gostava muito de narrar, era jornalista. Essa parte me emocionou, pois depois foi a época que o Corinthians ganhou a Libertadores. Fico feliz em poder falar, pois na nossa área profissional a gente não pode expor (o time), pois podia me atrapalhar. Graças a Deus essas fotos vazaram, estou no Corinthians. Foi uma época boa, mas essa parte ele cuidava da minha carreira. Ele ficou do meu lado agora como pai, agradeço a ele por tudo que ele fez. Ficam para a história”.

Foto com Cássio

“Eu vou te falar que eu lembro que só foi no hotel em Curitiba. Tirei bastante fotos. Não tive a oportunidade de falar com ele sobre essa foto, falei sobre outras coisas”.

Filho a caminho

“Meu filho ainda não tem a camisa do Corinthians, tem uma meia que a gente ganhou. Ele nasce em julho, agosto, minha esposa está com cinco meses".

Memórias de arquibancada

“É muito difícil lembrar, eu era muito novo. Nessa época, lembro dos momentos porque tem foto. O que mais me marcou foi a Libertadores, meu pai vibrando e torcendo, os gols do Romarinho, Sheik, as defesas do Cássio. Lembro mais desses jogos do sofá de casa, pois antes eu era muito novo”.

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