Carille anuncia treino fechado em entrevista e vê quebra de confiança com a imprensa - Gazeta Esportiva
Carille anuncia treino fechado em entrevista e vê quebra de confiança com a imprensa

Carille anuncia treino fechado em entrevista e vê quebra de confiança com a imprensa

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

05/04/2019 às 11:49 • Atualizado: 05/04/2019 às 12:07

São Paulo, SP

O Corinthians se reapresentou na manhã desta sexta-feira e teve um começo de dia com poucas novidades, sendo as principais delas o aparecimento de Manoel no gramado e um treino técnico dos reservas no gramado do CT Joaquim Grava. Uma hora depois do início, porém, o técnico Fábio Carille determinou que os jornalistas deixassem a área próxima aos campos e, na entrevista concedida, anunciou que as atividades de sábado e domingo não contarão com a presença da imprensa.

"Já adiantando, treino fechado amanhã (sábado) e domingo. Vão passar o final de semana com a família, descansar", disse o treinador em meio a uma resposta sobre o jeito que tem lidado com a imprensa. A programação divulgada pela assessoria do clube colocava o trabalho de sábado no CT como aberto aos jornalistas com entrevista coletiva. No domingo, o treino fechado já estava previsto.




O tema da relação com a imprensa foi trazido à tona pelo fato de Carille ter diminuído bastante as entrevistas no CT, falando normalmente depois dos jogos, além de fechar mais atividades ao público. De acordo com o comandante alvinegro, a mudança se deu porque dois jornalistas relataram jogadas ensaiadas por ele a alguns técnicos de times do interior. Ele não quis revelar os nomes e disse que, assim como os profissionais da imprensa, iria "preservar as fontes".

"Primeiro, obrigado por ter falado de sinceridade, as pessoas hoje falam que eu sou arrogante. Eu procuro ser sincero. Veio por amigos do interior de São Paulo que passaram jogadas de bola parada", afirmou, sendo interpelado a citar quais seriam os jornalistas que fizeram isso.

"Tem nomes, como vocês têm nomes. Eu também não preciso falar, para essas pessoas eu olho torto. Aconteceu com duas pessoas da minha confiança em dois jogos. Outro dia reclamaram, fiz questão que saíssem os 11 que fossem jogar. (Dar) escalação não é o problema. O problema é algo que você faz que pode surpreender o adversário", observou Carille, encerrando com uma ponderação.

"Em todos os setores vai ter gente boa e má. Aqui dentro tem, na imprensa, na polícia... a gente tem que aprender. Evitei mesmo vir para as coletivas porque acho desnecessário, se torna repetitivo, se torna muita fofoca. Essa não é minha intenção. Minha intenção é ir para campo trabalhar. Em todos os segmentos tem", concluiu.

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