Campeão em 2000, Rincon aconselha compatriotas no Mundial de Clubes - Gazeta Esportiva
Campeão em 2000, Rincon aconselha compatriotas no Mundial de Clubes

Campeão em 2000, Rincon aconselha compatriotas no Mundial de Clubes

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/12/2016 às 18:43

São Paulo, SP

Rincon era o líder do Corinthians que conquistou o primeiro Mundial organizado pela Fifa (foto: acervo/Gazeta Press)
Rincon era o líder do Corinthians que conquistou o primeiro Mundial organizado pela Fifa (foto: acervo/Gazeta Press)


Capitão do Corinthians na conquista do Mundial de Clubes de 2000, o ex-volante colombiano Freddy Rincon ainda fala com orgulho sobre o que vivenciou naquele torneio. Aos 50 anos, ele foi procurado pelo site Futbolred, do seu país, para dar conselhos aos compatriotas do Atlético Nacional, que disputa a competição organizada pela Fifa neste ano.

“O Nacional está chegando com todos os louros por ser o campeão da Copa Libertadores de forma avassaladora, com um sólido funcionamento. Deve manter o seu estilo e a sua mentalidade, para que a pressão não jogue contra”, disse Rincon, recomendando ainda “intensidade” ao time dirigido por Reinaldo Rueda. “Como colombiano, quero que o Nacional chegue à final e ganhe. Rueda é um técnico vitorioso, tudo o que alcançou é fruto do seu trabalho.”

O principal concorrente do Atlético Nacional na busca pelo título mundial é o Real Madrid, equipe espanhola que Rincon defendeu em 1996 e enfrentou na competição da Fifa vencida pelo Corinthians. Em 7 de janeiro de 2000, o time brasileiro empatou por 2 a 2 com o merengue no Morumbi, na histórica partida em que o atacante Edílson cumpriu a promessa de passar a bola entre as pernas do defensor francês Karembeu.

“Se o Nacional chegar à final, seguramente encontrará o Madrid. Aí, a coisa muda, o favoritismo fica com a equipe espanhola. Mas, com o nível do Nacional, não me atreveria a dizer quem ganharia”, avisou Rincon, confiante.

Em 2000, o adversário do Corinthians na decisão do Mundial não foi um clube europeu, mas o brasileiro Vasco, que superou o inglês Manchester United em seu grupo. “Eles tinham um timaço: Edmundo, Romário, Juninho Paulista, entre outros”, listou Rincon. “Todos davam o Vasco como campeão, o que nos uniu ainda mais. Falei para o grupo que não poderiam nos menosprezar”, acrescentou.

O Corinthians, no entanto, também era forte. Afinal, havia acabado de conquistar o seu terceiro título brasileiro. “Chegamos à final com cansaço acumulado porque tínhamos jogado partidas muito intensas no Campeonato Brasileiro. Eu estava com uma fibrose e, ainda assim, joguei os 120 minutos, já que um capitão não poderia abandonar o barco”, contou Freddy Rincon, que jamais defendeu o Atlético Nacional. Na Colômbia, ele passou por Atlético Buenaventura, Tolima, Independiente Santa Fé e América de Cali.

Conteúdo Patrocinado