Andrés admite contrato de dois anos com BMG e explica adiantamentos - Gazeta Esportiva
Andrés admite contrato de dois anos com BMG e explica adiantamentos

Andrés admite contrato de dois anos com BMG e explica adiantamentos

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

26/01/2019 às 22:45

São Paulo, SP

Toda a polêmica criada em cima do contrato do Corinthians com o Banco BMG fez com que o presidente Andrés Sanchez resolvesse conceder uma rápida entrevista coletiva na noite desse sábado, logo após a vitória da equipe em cima da Ponte Preta, na Arena.

O mandatário confirmou a informação antecipada pela Gazeta Esportiva de que o vínculo com a instituição mineira, a princípio, será de duas temporadas, com possibilidade de prorrogação após análise conjunta.

“Dois anos. Esse ano e o ano que vem, para ver como vai ser essa plataforma. No final do ano que vem, discutimos novamente. Tem tudo para dar certo. Daqui dois anos vamos sentar e vamos ver”, explicou, antes de completar de que não há qualquer tipo de multa ou ressarcimento em caso de uma decisão unilateral por uma não continuidade a partir de janeiro de 2021.

Andrés Sanchez voltou a pedir apoio à torcida do Corinthians (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


O mandatário também aproveitou para revelar de que maneira o clube conseguiu receber R$ 30 milhões à vista, já na semana passada, no ato da assinatura do contrato.

“O Corinthians pegou 12 (milhões de reais) desse ano, 12 do ano que vem e seis de um futuro lucro”, afirmou. “Ano que vem vai vir aquilo que der de lucro, 50% para o Corinthians”.

Para reiterar sua tese de que a diretoria alvinegra fez, sim, um bom negócio, Andrés Sanchez ressaltou o fato da empresa não estar mais tão preocupada com seu ganho puramente pela exposição na camisa do clube, e sim em ganhos de outras formas.

“O Corinthians nunca disse que era R$ 30 milhões por ano. O Corinthians disse que esse ano era 30. Cada ano será 12 (milhões de reais). É um modelo novo, como foi dito. Estávamos procurando, dois anos sem patrocinador, e hoje ninguém quer pôr o nome só na camisa”, disse.

“A Caixa era peito, costas e não podia vender nada na barra. Hoje, com tudo, temos R$ 29 milhões. Estamos inovando novamente, porque a Sul-Americana já não vai passar TV aberta e fechada, só plataforma de internet, e a tendência é essa, por isso o Corinthians saiu na frente. Esse ano são 30 (milhões de reais), e a partir do ano que vem a torcida vai ajudar. Esse ano, o que tiver de lucro, a cada três meses, uma auditoria independente vai apurar e será repassado ao Corinthians”.




Atualmente, sem contar com o BMG, o Corinthians tem as seguintes parceria ligadas ao seu uniforme, segundo a assessoria do clube: PES (R$ 4,5 milhões anuais), Positivo (R$ 8 milhões anuais, mais participação nos lucros), Joli (R$ 4 milhões), Universidade Brasil (R$ 8 milhões) e Poty (R$ 5 milhões). O total é de R$ 29,5 milhões.

“Com a Caixa, R$ 25 milhões era peito, costas e barra. Hoje dá quase 29 (milhões de reais) e ainda temos participação nos produtos vendidos”, reforçou Andrés.

O presidente do Corinthians também foi questionado sobre o motivo por não ter exposto os detalhes ao público em geral, o que poderia ter evitado tanta turbulência em cima da parceria com o BMG.

“Porque tem um sigilo. O Corinthians ia falar isso no CORI (órgão do Conselho Deliberativo que fiscaliza os contratos do clube). Esse ano são 30 (milhões de reais) e os ouros anos quem vai decidir é a torcida”, encerrou.

 

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