"É um time muito dinâmico, habilidoso, rápido, joga bem em equipe e no contra-ataque. Temos que buscar uma maneira de fazer as coisas bem para controlar o time deles, seguir fazendo o que fizemos bem contra a Argentina", disse o meio-campista Luis Díaz, escolhido para falar com a imprensa ao lado do técnico Carlos Queiroz, mais profundo na sua análise.
"A equipe do Catar está a crescer, jogaram os Jogos Olímpicos, participaram de muitas competições, jogadores com 100, 80 jogos internacionais. Competição, progresso em desenvolvimento. Os jogos contra o Paraguai e o Brasil mostram que o futebol não é só nomes", começou Queiroz, explicando sua preocupação para o jogo.
"Contra o Brasil, o Brasil jogou bem, controlou bem o jogo. No segundo tempo, uma vez em que o Brasil tirou o pé do acelerador, penal contra o Brasil. Podia ser 2 a 1, não fizeram. É uma lição que nos obriga a saber que é um jogo de campeonato", analisou o comandante, lembrando do 2 a 0 imposto pela equipe de Tite em Brasília, no duelo marcado pela lesão de Neymar.
"Veja o que aconteceu com o Paraguai. Estava 2 a 0, tomaram 2 a 2 e poderiam ter terminado perdendo o jogo. Nada é fácil no futebol, nada chega de presente. Tem que trabalhar sempre o máximo, fazer o melhor porque, se não, os deuses do futebol te punem", concluiu Queiroz.
O português e a sua seleção colombiana podem assegurar classificação para a próxima fase caso derrotem os asiáticos. Se o embate entre Argentina e Paraguai, também na quarta, mas às 21h30 (de Brasília), no Mineirão, terminar empatado, os cafeteros garantem até o primeiro lugar do Grupo B.