Após ser anunciado como novo treinador do Chelsea, Guus Hiddink esteve presente no Stamford Bridge no último sábado, e viu o time de Londres vencer o Sunderland por 3 a 1. Mais do que a presença do novo técnico, o acompanhante do holandês que ganhou destaque: Didier Drogba, ídolo dos Blues.
Em entrevista ao jornal holandês De Telegraaf, Hiddink não escondeu seu desejo de ter o atacante ao seu lado no banco de reservas.
“Quero o Drogba na minha comissão técnica. É importante ter esses ícones do clube trabalhando junto. O único problema é que ele ainda tem contrato com o Montreal Impact”, revelou.
Apesar da questão financeira não parecer ser um problema para os Blues, o marfinense tem vínculo com o time canadense até o fim do próximo ano. Isto dificultaria o regresso de um dos mais importantes jogadores da história do clube, mesmo que, desta vez, atuando fora dos gramados.
Hiddink foi contratado para substituir Mourinho, demitido na última quinta-feira. Nomes de treinadores com maior prestígio foram especulados, contudo, o holandês foi o escolhido, ao menos até o final da atual temporada. Assim, ele tem consciência de que sua passagem pelo Chelsea pode não durar muito.
“É um trabalho de cinco meses, não mais que isso. Na próxima temporada, o Chelsea terá um treinador diferente”, declarou.
O comandante já havia dirigido o time londrino em 2009, logo após a demissão de Luiz Felipe Scolari. Por isso, não foi difícil aceitar o novo convite.
“O meu primeiro contato com Abramovich (dono do Chelsea) foi na última segunda-feira. Ele perguntou: 'Você quer nos ajudar?'. Eu sempre ajudo os meus amigos, e tenho grandes memórias neste clube. Agora é hora de trabalhar, identificar os problemas e corrigi-los. Será um período de muito trabalho, mas estou ansioso”, finalizou.
O próximo compromisso do Chelsea, válido pela 18ª rodada do Campeonato Inglês, será contra o Watford, em casa. Os Blues ocupam a 15ª colocação e enfrentam um perigoso adversário, que está no 7º lugar e luta por classificação nas competições europeias.
